Há um sentimento que não sei explicar, essa angustia que me dá na passagem do ano. Quando eu era jovem, ia em festas com as amigas, brindávamos com champanhe, tinha as vezes até Carnaval . E em  muitas outras passagens de ano, a reunião era na casa dos meus pais, onde minha mãe fazia uma ceia as 11 da noite,  e a meia noite todos se abraçavam, comemorando o novo ano que chegava.
Acho até engraçado hoje, pensar que naquele tempo eu podia comer essa hora,  e no dia seguinte acordar lépida e feliz sem nenhuma dorzinha de cabeça ou estômago! Bons tempos aqueles!

Quando casamos, todos os fins de ano passávamos no “Clube dos 500” em Guaratinguetá, um café da manhã delicioso, piscina, tinha até cinema, e a noite o Baile do Reveillon. Mas sempre eu carregava aquela mesma sensação, que tenho agora: aquele nó na garganta.


Depois do Natal já começo em compasso de espera ... Aqui nos EUA, em alguns anos chegamos a comemorar,  ou apenas  sentávamos na sala para ver o ball drop em N.York; outras vezes,  dormíamos no sofá e acordávamos depois da meia noite.
Ultimamente vamos dormir antes da meia noite, esse ano nem sei...

Hoje pensei: x
ôôôôôô sentimento! estamos vivos, não estamos? Apesar desse ano assustador, e daquele  medinho que dá quando surge aquela tossinha do nada, ou quando de repente a gente espirra...   ou sente uma dorzinha diferente.

Ou quando ouvimos tocar a campainha da casa, ou alguem bate na porta...


Hoje recebi de um primo muito querido uma mensagem que  achei muito bonita e deixo aqui para voc
ês:

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Vivemos uma grande experiência neste ano.
Fomos “obrigados” a nos afastar dos amigos e a nos aproximar mais das famílias.
Vivemos experiências diferentes. Experimentamos dificuldades novas.
Passamos a ter um olhar diferente de nosso mundo. Tudo parece ter um novo significado.
Passamos a ver situações corriqueiras sob outro ponto de vista.
Mas acredito que nossas famílias estão mais fortes, mais unidas ...
Quando voltarmos a conviver com os amigos - e que seja breve - voltaremos com a compreensão da importância dos amigos em nossas vidas.
Aí eu fico pensando: será que isso não é coisa de Deus, para que compreendamos melhor a importância das pessoas em nossas vidas?
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UM FELIZ ANO NOVO PARA TODOS DO RECANTO DE LETRAS.
CHEERS!



 
Mary Fioratti
Enviado por Mary Fioratti em 26/12/2020
Código do texto: T7144128
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