COVID: FaunaFlora no NovoNormal

“O mundo precisa estar preparado para pandemias da mesma forma como está preparado para a guerra”. Bill Gates

Se o milionário Bill Gates atentasse com mais acuidade iria ver que a humanidade é um elo perdido no que concerne respeito à evolução celular da sua própria espécie.

Em assim sendo e se considerarmos que são praticamente oito bilhões de habitantes ocupando a exiguidade da superfície da terra, podemos deduzir qualquer tipo de pandemia como uma espécie de “arrumação de casa”. Ou seja: as pandemias têm se dado mais por consequência pessoal que viral.

Como assim?

Acontece que estamos num planeta tipo Geodésia, onde se tem que obedecer a regras. Ou adequar-se às regras, para ser mais preciso. Qualquer fuga desses parâmetros a pessoa vai ter necessariamente que se sujeitar a tal “arrumação de casa” por consequências pandêmicas.

Consta que o corpo humano contém 10 trilhões de células e que cada célula tem no seu núcleo um DNA com o código de “letrinhas” mais numeroso que os 35 volumes da Enciclopédia Britânica. Este código sendo válido também para o DNA das demais espécies de vida na nossa Geodésia. Por conseguinte todas as espécies de vidas subordinadas ao mesmo sistema.

As pandemias, no caso, vêm com o fito de manter funcionais – por evolução e mutação, como exemplo – tais trilhões de células, ante o descalabro das invenções humanas.

Somente que o ser em dito humano não especializou seus trilhões de células para tais adversidades inerentes à terra, mas buscou terceirizar inventando instrumentos e máquinas como eventuais substitutos. Resolveu terceirizar por não ter a paciência de esperar um milhão de gerações até ocorrer uma simples mutação.

Estritamente um modelo de seleção, este, artificial e não natural. Fenótipo e não Genótipo. O que leva a um critério não de sobrevivência, como deveria ser com a seleção natural.

Na seleção natural os genes ajudam cada espécie a sobreviver, pois estão literalmente dentro do próprio corpo – inclusive do humano. Ajudando-o a se manter vivo. Daí a grande probabilidade de a evolução empacar em pandemias, por consequências das instrumentalidades inventadas pelo humano.

O morcego marrom Myotis, por exemplo, emite dez sons por segundo para atualizar a imagem “vista” pelas células do ouvido. O som funciona como uma espécie de radar. Ele emite o som pela boca e capta o eco pelo ouvido (emissor/receptor), com o fito de o cérebro deduzir o que está à frente da rota do morcego.

Dessa maneira ele “vê” um inseto, no escuro, com mais precisão que o olho humano (que terceirizou para o óculo, binóculo, etc.).

Ademias o morcego faz isso voando com asas próprias. Alados. Tanto ele quanto o inseto. Enquanto o ser humano buscou “inventar” asas de avião.

Já a mamífera baleia buscou adequar suas células às águas. Semelhante ao morcego tal usa uma espécie de sonar para “ver” a presa via som captado pelo próprio eco.

De modo que as demais espécies, nas suas diversidades, não fogem a esses parâmetros de evolução, exceto o humano.

Na Peste Negra que grassou – e carimbou – o final da Idade Média, a espécie humana não buscou rever seus conceitos de evolução, mas simplesmente buscou “trocar seis por meia dúzia”. Trocou as invenções de armas brancas por armas de fogo e cavalos-tração por cavalos-vapor, dentre outros.

Costumo dizer, com isso, que a sociedade sobrevive da sucata da guerra. Isto porque quando uma pandemia vem comprovar a ineficácia da “tecnologia de ponta” dos líderes humanos, estes simplesmente a entregam para a sociedade usar com utensílios domésticos e se apressam em inventar outros modelos de fazer guerra. Como é o caso do modelo biogenético da atualidade.

É baseado em cima desses valores que dá para se arriscar fazer um prognóstico de como será a vida da fauna e da flora após esta pandemia.

Como se sabe, a pandemia da Idade Média deflagrou a Revolução Industrial que, por sua vez, trouxe a obesidade do corpo.

Nesta pandemia de saída da pós-modernidade, a entrada da máquina inteligente tenderá trazer a obesidade da mente.

Discorramos:

Tu és Petros (pedra), disse Jesus a Simeão (Mateus 16:18).

Mas pedra das que sobem montanhas em tempos propícios e se escondem em cavernas nas adversidades.

No entanto, para uma pedra subir ladeira, ela terá que estar em conformidade tal que se coadune com o sistema geodésico em que a mesma está inserida.

Para tanto os elementos que compõem pedra deverão estar, assim, disponibilizados em média:

Oxigênio 40,00 quilos

Carbono 15,00 “

Hidrogênio 7,00 “

Nitrogênio 3,00 “

Cálcio 2,00 “

Fósforo 1,00 “

Cloro 0,20 “

Seguidos de percentuais de outros elementos em menores quantidades e pesos. Tais como enxofre, sódio, potássio, flúor, magnésio, ferro, etc. Todas formando a chave das substâncias orgânicas na formação de um corpo primata ereto que “sobe ladeira” e “esconde-se em cavernas”.

Para tanto o oxigênio estará unido ao hidrogênio formando água para atuar na proporção de 70% do corpo. Os demais elementos formando proteínas (20% - 250 mil proteínas em nosso organismo), ácido nucléico (4% - 20 aminoácidos), lipídio (2,5%), carboidrato (1%), etc.

Todavia para que essa pedra tenha chegado a ser um corpo primata ereto com condição de subir ladeira fora necessária uma evolução com mutação genética ininterrupta por bilhões de anos. Molécula a molécula...

Somente que a 2,5 milhões de anos que o primata vem buscando diminuir o tempo de mutação genética através de invenções, mas sem sucesso. Pelo contrário: batendo sempre de frente com pandemias. Forçando-o a mudar de rumo ante a ameaça de degradação das demais pedras que também já sobem em árvores, voam, etc.

Com esta nova pandemia não vai ser diferente.

O descobrimento do genoma e a introdução da máquina inteligente na sociedade e as lições tiradas da pandemia – contudo sem ter levado a pessoa aprender a criar um caroço de arroz sequer – vão levar a humanidade a reconhecer ter que aprender a conviver com a flora e a fauna também dentro das próprias cavernas humanas.

Não somente nas praças e avenidas, mas dentro das casas e dos prédios.

De modo que, para atenuar o descalabro, vamos ter que reaprender a conviver com animais e plantas exóticos. Nas salas, nos corredores, nos banheiros, nos quartos, etc.

Assim será a flora e a fauna, intrínseca com a humanidade, nessa Era Digital. Até vir a próxima pandemia...

Edmilson N Soares
Enviado por Edmilson N Soares em 26/12/2020
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