Acreditava no possível

Acreditava no possível.

Mas quando lia o seu livro interior, lá, as páginas, amareladas, estavam cheias de tristeza e dor, e se lamentava.

Ainda assim, acreditava no possível.

Também dentro de si, sobre uma escrivaninha, folhas espalhadas de um lado a outro.

Numa delas, lia uma observação: poesias reclamam rimas, trovas

sentem falta de silabas poéticas. Mas não dizia nada.

E seguia acreditando no possível.

Ao deixar o seu interior, logo viu que era melhor acreditar no impossível.

Seria isso possível?

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Chico Legal
Enviado por Chico Legal em 08/01/2021
Código do texto: T7154976
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