É hora de dormir, poeta!
Passa de meia-noite.
O sono vai chegando, e o poeta insiste em escrever. Quer mais, muito mais. E poetiza, e faz prosa.
Já, já, a madrugada chega. E bem cedinho ele precisa ir ao encontro dos seus passarinhos para os quais leva ração, diariamente, e também água para as plantas numa praça perto de casa. Ali, faz sua caminhada.
Essa tem sido a rotina do poeta. E ele gosta dela. Mas o corpo pede descanso e os versos também. Eles trabalharam muito nas últimas horas.
Por isso mesmo, e só por isso, o poeta está indo embora.
Já pensando no novo dia...