Sem ar

28 pessoas estavam morrendo sufocadas pelos corredores de hospitais públicos em Manaus. Falta de cilindro para respirar. Isso comoveu o presidente da república? Não. Para ele não importa muito as vidas perdidas, o que importa a ele era querer empurrar cloroquina nas pessoas, a força sem comprovação médica.

Quem poderia salvar vidas logo na Amazônia, onde o desmatamento e as queimadaa foram olhados pelo mundo como atentando a vida selvagem e o genocida não fez nada, além de culpar as ong's, enquanto seu ministro do meio-ambiente assina a favor dos grandes desmatadores.

Os artistas tão criticados por esse governo se mobilizaram, Winderson Nunes, que nunca se posicionou politicamente, fez o melhor ato político, deixou as brigas partidárias para os tubarões e caciques e se dispos a enviar cilindros para as pessoas terem a chance de sobrevida.

Até Gustavo Lima não se fez de rogado e se prontificou a ajudar. A Venezuela se colocou a disposição de ajudar. Ainda tem empresa no meio de uma tragédia dessas que escondeu 33 cilindros para especular. Até que ponto vai a maldade humana?

O maior risco nisso tudo é perdermos a nossa humanidade. Enquanto não chega a você a doença, enquanto não atinge um parente seu, tudo parece normal. Tudo se torna até um pouco banal. Mas vamos imaginar o mundo sem pessoas, sem vidas, só a paisagem e o deserto ao redor.

Quem brinca com essa doença, brinca com os sentimentos das pessoas, com os desejos de todos por um mundo melhor. Dá para culpar o povo, por ter curtido o réveillon? Dá para culpar o povo pelas aglomerações?

Se até o presidente que deveria dar exemplo, não gosta de usar máscaras, disse que não pretende tomar a vacina. Infelizmente o povo segue o "lider", mal ou bem, tem pessoas que acreditam ainda num homem de palavras engraçadas, mas que tá levando a nação ao buraco.

Carlos Emanuel
Enviado por Carlos Emanuel em 15/01/2021
Reeditado em 15/01/2021
Código do texto: T7160212
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