Existe Tratamento Preventivo Contra A COVID 19

ESPECTATIVA

Faz- se necessário ressaltar que esta narrativa está influenciada por duas do restrito conjunto de premissas primordiais, registradas anteriormente.

São muitos os que se sentem vivendo uma pandemia. Outros negam sua existência, mesmo com mais de 200 mil mortes ocorridas aqui, em terras tupiniquins.

Acredito que todos desejam protocolo eficaz para aqueles, minoria felizmente, que necessitam, pela perspectiva de, ou gravidade do caso, internação hospitalar. Desejam, ainda, que todos sigam as medidas preventivas e que descubram algum medicamento (“bala de prata”) para profilaxia, amenização de sintomas e cura da COVID 19.

DÚVIDAS E IMPRESSÃO

Entretanto, sobre essa grave situação existe dúvidas decorrentes sobre existência de possibilidade, de que esse tsunami de notícias a respeito da doença e seu tratamento não consegue informar, esclarecer, devido contaminação do processo de comunicação. Por um lado, pela preocupação com garantir retorno financeiro do investimento, por outro para seguir estratégia para manter e expandir poder político.

Essas dúvidas nos levam a impressão sobre ficar secundário o interesse pela defesa da saúde e preservação da vida.

JUSTIFICATIVA

O grande capital financeiro, proprietário da indústria farmacêutica, que investiu para desenvolver as vacinas, é o mesmo que financia as pesquisas, e doam verbas para o viver de algumas organizações, arautos das verdades sobre o assunto. Esse mesmo capital financeiro tem grande interesse no retorno do que foi investido. Assim, seria interessante que não aparecesse medicamento já existente, de baixo custo, com patente quebrada, para destronar as vacinas da condição de “bala de prata”.

Como reforço, a constatação: assim como os grandes conglomerados produtores de armamento vivem da violência urbana, das milícias, da desordem social, das revoluções e das guerras, esses conglomerados dos fármacos e de equipamentos de terapias vivem da doença.

NEGAR A REALIDADE, UMA ESTRATÉGIA

Por outro lado, o grupo que tem como estratégia para manter e expandir o poder político, negar a realidade. São os arautos do obscurantismo: terra plana; não é pandemia é gripezinha; vidas não importam, principalmente aquelas sujeitas aos seus preconceitos; a melhor das vacinas é o contágio e preconizam “balas de prata” de prevenção e, ou tratamento da doença a custo baixíssimo: como cloroquina, hidroxicloroquina, o antibiótico azitromicina e os antiparasitários nitazoxanida e ivermectina.

Acredito que além desses dois grupos, exista outro de estudiosos independentes que, dependendo da solução encontrada, pode ser confundido com um, ou com outro.

DISCUSSÃO INEFICAZ ENTRE OS GRUPOS

Esses grupos travam essa polêmica por meio da mídia com relação a medicamentos para prevenção e, até, tratamento. Para aqueles, que não se filiaram como devotos de alguma das partes, o sentimento é de desinformação e confusão.

ILUSTRANDO COM VÍDEO DE DOUTOR ZEBALLOS

A materialização dessa realidade pode ser feita com vídeo de Doutor Roberto Zebalos, imunologista, atuante nos hospitais Vila Nova, Sírio Libanês e Albert Einstein, endereçado ao médico Lucas Barbieri, cirurgião cardiovascular amplamente divulgado.

Apesar de nesse vídeo ter detalhado o protocolo bem sucedido por ele utilizado, entendi como de maior importância sua afirmativa: “estou espalhando isso porque é uma doença imunológica”.

Tudo indica que, até seu entendimento, a doença COVID 19 era reconhecida como infecciosa, e não imunológica. Essa é uma afirmativa sobre a natureza da doença.

Existe na organização do que conhecemos como Estadão (jornal “O Estado de São Paulo”) o projeto “Comprova” criado para tentar diminuir essa desinformação e confusão”.. Esse grupo foi averiguar com o dirigente do Hospital Albert Einstein que respondeu, se relacionando ao protocolo apresentado pelo Dr. Zeballos: (sem aspas, porque não copiei exatamente a resposta, mas o sentido ) aqui no hospital somente utilizamos meios reconhecidos pelos métodos científicos. Não esclareceu qual é o protocolo utilizado pelo Albert Einstein e muito menos quanto a afirmação mais importante divulgada pelo vídeo: sobre a doença ser imunológica.

ILUSTRANDO COM A DISCUSSÃO SOBRE A IVERMECTINA

Um dos grupos representa corrente a favor do uso da Ivermectina para prevenção e tratamento e outro afirma que a Ivermectina não traz qualquer benefício à prevenção e, ou tratamento da COVID 19.

Argumentos favoráveis à Ivernectina:

como prevenção ao contágio com o vírus e na amenização das complicações com a COVID 19:

o baixíssimo índice de contágio e mortalidade na África é explicado, especulativamente (não por pesquisa e metodologia científica), pela utilização da Ivermectina de forma preventiva contra verminose e a oncorcecose (doença parasitária – “cegueira dos rios”; “doença dos garimpeiros”), tratada em dose única a cada seis meses;

Goa, Índia, em outubro de 2020, adotou a Ivermectina como método preventivo de tratamento; e

Trinidad, Bolívia, é exemplo bem sucedido da utilização em massa desse medicamento. No Brasil, Natal, Porto Feliz e Itajaí tem a doença controlada. Itajaí não tem mais pacientes internados de COVID 19;

estudo da Universidade de Zagazig, no Egito, realizado com 304 pessoas, 203 utilizando a Ivermectina, 101 grupo de controle. O nível de proteção das pessoas que tomaram Ivermectina, tinham tido contato com contaminados. 92,6 % não adquiriram a doença; e

não existe nenhum estudo científico demonstrando a ineficácia da Ivermectina.

Argumentos desfavoráveis à Ivernectina:

pesquisa clínica em cima de casos espalhados pelo mundo e informados a Universidade de Oxford na Inglaterra, constatou que são inúteis para o tratamento da COVID 19: a Cloroquina; a Hidroxicloroquina e a Ivermectina;

não existe, até agora (27/12/2020), remédio conhecido capaz de evitar a infecção pelo vírus Sars-CoV-2, de garantir que os sintomas sejam leves, uma vez que a doença esteja instalada, ou de garantir que pessoas contaminadas tornem-se menos contagiosas;

em pesquisa realizada para “reposição de medicamentos” a Ivermectina não foi indicada para testes de animais devido além da atividade antiviral, tinha enorme atividade de destruição das células de macacos utilizadas (altíssima toxidade);

para chegar ao nível de eficácia antiviral do estudo australiano seria necessário usar 17 vezes a dose máxima já testada em humanos, 100 vezes maior do que a dose prescrita na bula da Ivermectina;

existe pelo menos um estudo, já publicado, mostrando que as doses necessárias para inibir vírus são inatingíveis em humanos e outro que nem mesmo uma dose dez vezes maior que a aprovada como segura, para uso em pessoas, tem qualquer chance de atacar o vírus no organismo humano; e

os efeitos neurotóxicos contidos na dosagem de bula, certamente não o seriam com tão alta dosagem, imprópria ao organismo humano.

DISCUSSÃO INEFICAZ

Percebe-se nessa discussão ausência de preocupação com realizar estudos científicos na busca de entender as razões do sucesso de organismos ao contágio, na recuperação e o insucesso com a letalidade.

Se for fato que não somente a Etiópia, mas todos os países africanos usuários da Ivrmectina apresentaram esse resultado de grande defesa ao SarCov 2, bem como baixíssimos números de hospitalização e mortes em relação as suas populações por que não existem nenhum estudo para verificar o que de diferente aos outros indivíduos de outros continentes com esses hiper-resistentes africanos? Além disso, porque um fato tão positivo, tão promissor, de onde poderiam vir soluções não é divulgado pela mídia, ou, se for, de forma discretíssima ?

Com relação à afirmativa e ao protocolo divulgado do Dr. Zeballos nenhuma argumentação contrária utilizando conhecimento, nenhuma resposta informativa e transparente. O representante do Albert Einstein, por exemplo poderia ter respondido: a doença é infecciosa por isso e por isso, não é imune por isso e portanto, utilizamos tal protocolo nesse caso, tal para esse outro e nosso nível de intubação é tanto e de mortes é tanto.

Além disso, existe muito interesse em divulgar que iniciaram estudos, pesquisas e que dentro de prazo estipulado seriam concluídos. Em contrapartida, nenhum esforço em informar sob aquela esperança anunciada, se foi concluída e resultados.

Típico desse caso: em início de abril de 2020 o Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações declarou que medicamento, de nome não declarado para evitar corrida ás farmácias, teria demonstrado cerca de 94% de eficácia contra o coronavírus, nos testes feitos em laboratório. Em meados de abril de 2020 em entrevista à Rádio Band News o mesmo ministro confirma que o vermífugo conhecido como Annita (nitazoxanida) é o "remédio secreto" que está sendo estudado para o tratamento da Covid-19. Disse que os resultados devem sair no mês de maio. Esse resultado deve ter saído, mas não teve a mesma divulgação do anúncio dos testes. Além disso, se o resultado foi positivo, e os estudos foram feitos dentro da metodologia científica, a ANVISA deve ter aprovado seu uso para tratamento da COVID 19, mas sobre isso, se houve notícia, foi a discreta o bastante, para o público não tomar conhecimento.

Outra característica desse processo de desinformação é quando alguém diz que está sendo utilizado medicamento sem comprovação científica. Se tivesse a intenção de informar e esclarecer, complementaria: somente existe tais e tais remédios com comprovação científica, ou não existe nenhum remédio com comprovação científica, e o que se faz é dar tratamento para evitar complicações causadas pela doença: e enumeraria as doenças.

A ‘BALA DE PRATA” CONTRA ESTUDOS E PESQUISAS

“A covid-19 é uma doença da qual mais de 90% dos pacientes se recupera sem sofrer maiores consequências”.

Essa argumentação é utilizada para desconstruir argumentações de que tomaram determinado medicamento “bala de prata” e se recuperaram. Então, qualquer estudo ou pesquisa para demonstrar que o investigado é eficaz deveria ter índices superiores a 90%?

COM A PREVENÇÃO NÃO EXISTE DISCORDÂNCIA

Durante a pesquisa, exceto o mito e seus mais passionais seguidores, todos os profissionais concordam com a eficácia das medidas tradicionais de prevenção para significativa redução do contágio e redução das complicações com a COVID 19:

hábitos de higiene (lavar, ou higienizar as mãos; não levar as mãos aos lábios, boca, nariz e olhos; utilizar máscaras); evitar aglomerações; evitar lugares fechados; manter os ambientes ventilados; não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e garrafas; e evitar contatos com doentes; e

manter e fortalecer o sistema imunológico.

OPINIÃO

Essa discussão, além de confundir, percebe-se não estar voltada para reposicionar, pelo menos, um fármaco para prevenção e tratamento.

Especulativamente, dentro do entendimento que estamos em estado bárbaro de consciência, encontramos a justificativa para tão grande insucesso: no grande interesse pelo retorno do investimento em pesquisa e instalações produtivas, para o grande sucesso de criação e comercialização de vacinas; e no interesse em em manter e expandir o poder político.

O modelo de discussão voltado para desconstruir a argumentação contraditória não está voltado para encontrar soluções em reposição de medicamentos.

O presidente da república, dentro da estratégia de negar a ciência, negar a gravidade da pandemia e as medidas tradicionais de prevenção, desprestigia o desempenho de papel de presidente, prioriza o de mito e incentiva o descumprimento das medidas de prevenção, enfraquece o objetivo de alcançar a imunidade de rebanho pela vacina, lança reposição de medicamentos (cloroquina, hidroxicloroquina e Ivermectina). Enfim, joga muita lenha nessa fogueira de vaidades, irresponsabilidades, confusão e desinformação.

O Ministro da Saúde enviou força tarefa de médicos de diversas especialidades para atender nas unidades básicas de saúde de Manaus. A Cloroquina, a Azitromicina e a Ivermectina fazem parte de tratamento precoce. Devem ser administrados em pacientes mesmo sem comprovação científica. Essa medida, observado que o remédio escolhido para reposição de medicamento por outro ministério, mas de mesmo governo, foi a Anita (nitazoxanida), demonstra o quanto não existe interesse na busca de solução, mas sim em confundir e desinformar. Não está mais do que claro de que se fosse outra a intenção o remédio escolhido deveria ter sido a Ivermectina.

Então, nesse cenário de contraditórios, em que nenhum dos grupos por meio da mídia consegue convencer, fica difícil responder se existe medicamento para prevenção da COVID 19. Somos de opinião que não existe, mas bem poderia existir se fosse maior nosso estado evolucional e os esforços, as decisões, as pesquisas estivessem voltados, também, para tal fim.

ENDEREÇO RELACIONADO

PREMISSAS PRIMORDIAIS

http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/7163258

J Coelho
Enviado por J Coelho em 21/01/2021
Reeditado em 21/01/2021
Código do texto: T7165072
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