Reflexões de uma briga

Desculpe se falei demais e não soube a hora de parar.

As coisas pra mim são muito lógicas, quero compreende-las o mais objetivamente possível e, para isso, faço perguntas. Escolhas pessoais nem sempre precisam ser compreendidas em sua totalidade, tenho que parar de tentar entendê-las, parar de perguntar, e aceitar os fatos do jeito que aconteceram, sem entender os motivos. Se esses não me afetam, apesar da curiosidade, não me pertencem. Tenho que me policiar mais nesse aspecto. Pra quê quero compreender isso? Se a pessoa já não sabe se justificar logicamente, talvez ela mesma não tenha pensado nos motivos previamente, ou esses ainda ocupam um lugar muito subjetivo. Chega de dialética e métodos socráticos para chegar a uma formulação racional. Pode ser confundido com chatice e acabam se tornando conversas enfadonhas. Então sejamos objetivos: isso me convém? Não? Então deixemos os subjetivismos com seus donos, e eu com os meus. Essa nem sempre é uma troca fácil e linear. Então para o bom convívio, restringirei mais minhas perguntas e segurarei meu ímpeto de querer compreender tudo o que for possível.

Mari Verona
Enviado por Mari Verona em 08/02/2021
Reeditado em 09/03/2021
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