As Dores

As dores que temos em nosso corpo físico, procuramos solucionarmos com medicamentos, tentamos evitar de sentir dor em todos os momentos de nossa existência terrena, na verdade quando pensamos ao menos, nesta possibilidade, ou em passar por ela, nos damos conta do quanto somos medrosos.

E quando não podemos driblar, ou quando somos imposto a ela, tem horas que não tem como fugir, evita é uma grande tarefa, mais mesmo tentando, ela vem, do nada, da calmaria da água profunda, que sufoca, atormenta, engolindo como ciclone, e joga para uma sala de tortura constante. E quando as dores estão na alma e nos sentimos, como podemos cura? como podemos tratar? qual medição usar? qual tratamento?, não dá para fazer uma sutura na alma? nem cirurgia para fechar feridas deixadas abertas.

O egoísmo está tomando conta de todos os seres humano, estamos numa sociedade aberta em redes sociais e fechados em nossos quartos, machucamos as pessoas, e nos esquecemos que somos humanos, ficando cada vez gélido, sem sentimentos, robotizados por dentro, robotizarmos e quando temos alguém intenso, fazemos desta pessoa um capacho, maltratamos, como se não pode-se acontecer convosco a mesma coisa, o tempo cobra tudo, não esqueça disso.

As dores da alma não se acalma fácil, leva longos períodos de sofrimento, são tormentos que segue-se encima de lembranças, que assolam nossas mentes, é como esta preso sem grandes físicas, barrados na porta do nosso ser, ficamos de castigo constante numa sela de lamentos profundos.

As dores do sentimentos e complexa, de grandes proporções, e é inevitável, mais cedo ou mais tarde, seremos machucados, pelo simples fatos de sermos humanos e precisarmos que nossas relações inter-pessoais, nestes cenários, percebemos que não temos controle sobre nada em nossas vidas.

Pedaços arrancados de nós, fragmentados levados a lugares que desconhecemos, espaços deixados, em vazios ali, sem saber quando serão preenchidos, levam o melhor que temos,viramos zumbi, tomado pela solidão, nos tornando cada vez mais áspero e escorregadios, escondendo-se do mundo em cavernas criadas em nossas mentes, blindadas e inatravessáveis.

A única verdade em tudo isso, é que não há como aprender sem erros, e erros machucam-nos, e cada um saber a dor que sente, a intensidade e voracidade a qual vós devora por dentro. Então nunca julgue a dor alheia, pois cada dor e sentida diferente.