O XEQUE-MATE DO CAPITÃO

Difícil saber, de fato, o que se passa na mente de um político.

Como a dissimulação é prática recorrente, seus atos não servem para traduzir, de fato, as intenções.

Quando se joga xadrez, uma estratégia é mostrar ao adversário certa desatenção aliada a lances medíocres, que deixam peças importantes em posição de serem facilmente "comidas".

Passadas algumas jogadas assim, o tal "mal" jogador faz o seu oponente supor que a parada está ganha, o que lhe deixa despreocupado com possíveis ataques que poderá sofrer, baixando a guarda.

Então, o "mal" jogador terá terreno livre para articular a sua estratégia letal.

Daí, quando menos se esperar, dará o xeque-mate.

Bolsonaro não vive em Marte e, é claro, sabe quanta gente critica suas ações, sejam jornalistas ou simples cidadãos, demonstrando aparente desatenção aos efeitos da pandemia com a sucessão de lances medíocres enquanto maior mandatário do país.

Temos novas eleições presidenciais a caminho.

Não me surpreenderia se o capitão esteja armando sua estratégia letal para dar o xeque-mate no momento oportuno, agindo desse modo.

Daí teremos mais 4 anos para engolir suas estrepolias.

Oscar Silbiger
Enviado por Oscar Silbiger em 21/03/2021
Reeditado em 21/03/2021
Código do texto: T7212168
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