VELHOS ERROS

Escrevo sem ambições jornalísticas ou literárias. Isso me dá uma certa autonomia para pintar com cores reais o que se passa nesse imenso balaio de gatos em que se tornou o Brasil, no que tange à administração pública. Ordens e opiniões desencontradas, tentam nortear o imenso rebanho em que se tornou a população brasileira, escravizada pelo medo e pelam desinformação. Refém de políticas mundialmente equivocadas que de concreto tem trazido apenas o aumento do ritmo de transmissão do vírus, e num curto horizonte trará um aumento descomunal da pobreza. Aliás, a pobreza e a miséria são os combustíveis do comunismo, socialismo, ou todo e qualquer regime totalitário que tire dos indivíduos a ambição e a vontade de trabalhar, de progredir. Hoje no Brasil observa-se uma agravante. Todo o debate foi transformado numa luta sem trégua para derrubar o presidente da república. O inimigo deixou de ser o vírus, passando a ser o presidente Bolsonaro. A sórdida campanha movida por interesse escusos e pela parte parcial e venal da imprensa, tem sido de imensuráveis proporções. A oposição ignora o fato de o STF ter amarrado as mãos do presidente e delegado a prefeitos e governadores a condução da pandemia. Imputam a ele tudo de ruim que tem acontecido, falta de leitos, de oxigênio, dificuldades de logística. Só não o acusam do não repassar recursos para estados e prefeituras. Tem repassado aos montes. Mas ninguém move uma palha no sentido da conciliação, da soma de esforços e da canalização dos recursos para o fim que todos nós desejamos: A vitória sobre essa ameaça que já nos aflige há mais de ano. A corrução segue sendo o maior fator de desagregação política e social ao mandar pelo ralo boa parte dos recurso, e das esperança de todos nós. Parte considerável dos políticos que gravitam em torno do presidente, formam um universo de fisiologismo deplorável. Se unem apenas para olharem para os próprios umbigos. A renovação dos componentes do nosso parlamento ainda é lenta, mas já nos trás esperanças de que num futuro a médio prazo nos livraremos das velhas raposas que ali ainda se alojam. É incrível que figuras rançosas e bolorentas ainda continuem sendo consideradas como solução para alguma coisa. Estão exigindo do presidente a troca de alguns ministros para acalmar as força políticas divergentes cuja expressão principal é o centrão. Só que para essas trocas, têm sinalizado com figuras já sobejamente conhecidas no universo da corrupção. Pasmem, estão ventilando agora o nome do ex-presidente Collor de Melo para o Ministério das Relações Exteriores.- Assim não dá, não tem cabimento. Precisamos virar essa página. Essas velhas figuras do atrazo serão aos removidas nas urnas, mas até lá, com a ficha corrida que têm não podem mais ser considerados a ocupar cargo nenhum. É um escárnio com a população que trabalha (quando deixam) e paga impostos.
Al Primo
Enviado por Al Primo em 28/03/2021
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