Fazer o Bem sem olhar a quem?

Eu criticava as pessoas endinheiradas por não ajudarem as pessoas necessitadas. Até que ontem, ao tentar ajudar uma pessoa desempregada e com baixíssimo grau de estudo, percebi que eu exagerei na minha bondade e passei uma impressão de ser um homem com segundas intenções.

Leitores, cumpre que nós, como pretendia Ayn Rand, nos ocupemos primeiro de ajudarmos a nós mesmos. Ganharmos força (para lidar com as facas cujas pontas haveremos de esmurrar diariamente, para me valer de uma metáfora bem comum) e experiências diversas para sermos competentes no auxílio às pessoas mais necessitadas. Todavia, eu ainda acho que "de boas intenções o Inferno está cheio".

Será que vale mesmo a pena ajudarmos os outros? Ainda mais quando nós mesmos precisamos de ajuda? A gente conseguiu solucionar os nossos próprios problemas? Já está portando $$$ o suficiente para sair fazendo caridade aos montes? NÃO, né?

Então para que vamos nos arriscar e ainda por cima sermos confundidos com pessoas com más intenções, pessoas interesseiras? Ah, Leitores! Vamos acordar. Antes de criticarmos os Objetivistas, vamos procurar nos informarmos com profundidade.

Obrigado, Ayn Rand, pelo seu "A Revolta de Atlas". Ninguém é Deus para carregar o mundo nos ombros. Se nem os "governos" fazem isso, por que os que já têm tantos problemas, como nós, devem fazê-lo?