O suscitar do ser e a morte censitária

O desvencilho da vida nesse fim de precipícios torrenciais?

Chegando ao céu do eterno foi solicitado aguardar o ensejo!

O espírito estava protestante mediante a alma rixosa...

Dizes ao eterno quem tu és antes de obrigatoriamente se retirar à vida.

Quando o pressenti Ele disse: - quem és?

- Daí olhei e apenas lamentavelmente emudeci quebrantado.

Disse novamente o eterno leniente.

- "Por que tu desejares ao teu fim"?

Suspirei impenetrável à revelia...

- Animosidade em partir, questionei-o.

Ainda aqui onde aspirando uma revelação de advertência não pude deixar de apreender d’Aquele que ama incomensuravelmente desde o recomeço nessa morte que é censitária.

E de complacências suscitei onde no desfalecimento interior foi autorizado o revigorar que não predominava mais diante de sonhos esvoaçantes, pois quando caminhando lentamente as imagens eram o fator de misericórdias imanentes do criador entre risos e lágrimas; de arrependimentos incomuns em perdões solenes.

Paulo Bezerra (Galícia) Espanha
Enviado por Paulo Bezerra (Galícia) Espanha em 09/05/2021
Reeditado em 18/06/2022
Código do texto: T7251353
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