"PAULO GUSTAVO E A OBRA DE CARIDADE" Crônica de: Flávio Cavalcante

PAULO GUSTAVO E A OBRA DE CARIDADE

Crônica de:

Flávio Cavalcante

Existem pessoas, que confundem, “centavos novos com sentar nos ovos”, “melancolia profunda com melancia na bunda”. É exatamente o que eu penso à respeito de certos comentários, vindos de pessoas que vivem neste mundo e nem sabe o porquê estão vivendo.

Levantar logo cedo da matina e ouvir certos, Bla, bla,blas, é motivo de começar à andar com capuchos de algodão e entupir os ouvidos para não ouvir certas asneiras.

Um certo grupo de amigos vinha conversando vários assuntos dentro de um coletivo, sobre futebol, mulheres, baladas de fins de semana; um, querendo mostrar para o outro que eles são verdadeiros super-heróis e que na balada noturna eles são os caras que mandam no pedaço, contando nos dedos as mulheres que ficaram com eles nas noites, dando entender que o mulherio da atualidade são mulheres fáceis demais e eles como homens "lindos" fazem sucesso no grupo feminino. No meio da conversa, percebi que toda aquela história contada, era apenas uma irrealidade; pois, estava muito bem claro que eles estavam escondendo o que eles seriam de fato.

Na conversa, esse grupo se demonstrou, um bando de alienados, imaturos, homo fóbicos, racistas e outros adjetivos mais, próprios para pessoas sem conteúdo algum para discutir tais assuntos abordados.

No meio da conversa, um dos engraçadinhos surgiu com a falácia da pandemia do vírus Covid 19, logo surgiu um debate de um deles que levantou a tese, baixando o nível nas palavras contra a Rede Globo de Televisão, dizendo que na opinião dele, foram gastos milhões de reais em um Big Brother, podendo ser investido na saúde, em hospitais, comprando tubos de oxigênio para serem doados, por causa da pandemia; logo em seguida, puxaram assunto do saudoso Paulo Gustavo falecido uma semana atrás, dizendo que o mesmo deixou uma fortuna para o Marido; inclusive, um anel de ouro, que valia uma fortuna e que também poderia ser revertido na caridade, visto que o país passa por uma crise de uma pandemia, que levou a óbito o tão querido artista.

Lamentavelmente ainda vemos pessoas sem a mínima noção, sem educação, sem o mínimo respeito pelo próximo e sem embasamento algum para discutir um assunto tão atual e de uma complexidade montanhosa até para os mais catedráticos, mas tiveram o atrevimento de passar a vergonha.

O resultado deste debate, já caiu por terra desde o início; pois a regra para o distanciamento social para coibir a tal pandemia é mais que necessária, usando máscara e álcool em gel; coisa nenhuma dessas regras estavam sendo cumpridas; além do assunto que eles desconhecem, que caridade é uma questão de consciência, não de obrigação, se a empresa ou mesmo um cidadão possui bens materiais, não tem obrigação nenhuma de tá investindo em setores que é total obrigação do governo, que recebem impostos dos cidadãos para este fim.

Concluo, que o que falta nas pessoas, antes de fazerem certo comentários, poderiam andar com um simples espelho no bolso; quem sabe se a partir daí, não começassem à enxergar que melhorar certos setores, precisamos ter uma urgente melhora de nós mesmos; pois, a situação está cada vez mais caótica devido a nossa própria irresponsabilidade.

Flávio Cavalcante

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 11/05/2021
Código do texto: T7253319
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