Odila Congo Pinto.
 
 
Nestes 13 de Maio em que se aboliu oficialmente a vergonhosa escravidão negra é tempo de lembrar e homenagear estas mulheres e homens que ajudaram a construir o país.
 
A minha homenagem pessoal é por esta pessoa. Chegou para minha família na década de 1940 para servir a minha avó quando minha irmã havia nascido. Eu dormia ao seu lado e fui praticamente pajeado, criado por ela: eu dormia ao seu lado, ela  afugentava os assombrações da madrugada, acalentava-me  em meus medos, quando todos saiam era companhia e me protegia dos histerismos de minha mãe e suas chineladas.
 
Criou-nos sendo impedida de criar seu único filho que ficara com sua avó, a Sá Jovem
 
Odila Congo Pinto. Eu faço inferência que os antepassados desta pessoa   teriam sido escravizados e registrados com nome próprio (Odila, irmã de Marieta e Manoelzinho e filha de Sá Jovem), com o nome de origem da África (Congo) e sobrenome dos escravagistas (Pinto).
 
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 13/05/2021
 
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Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 15/05/2021
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