Pensar e existir no mundo
 
Para existir e ser, atuar no palco do mundo é preciso já nascer pensando. Uma criança quando nasce logo já começa a pensar, já começa aos poucos a interagir como o mundo, logo existe.
Pensar é criar, entrar em devaneios, imaginar coisas, buscar soluções para o dia a dia. Já acordamos pensado, passamos o dia pensando e dormimos pensando, o cérebro é uma caixinha misteriosa que gosta de viajar, divagar, elaborar, ou apenas ficar fantasiando ou fazendo projetos.
Pensar é existir, vir a ser, ser no mundo, representar-se como pessoa, pensar é abraçar o mundo, ter desejos, é querer tocar, cheirar, comer, ver, escutar a voz da natureza, do mundo. É interagir com tudo ao redor, é viver intensamente.
Mas pensar também pode dificultar a vida, quando há auto sabotagem, quando não se consegue interagir, quando está desemparado, só, triste. A vida pode parar quando os pensamentos não encontram ecos ou respostas mais alegres e favoráveis. A gente se entrega a dor, a saudade e as lembranças. E muitas vezes a vida para por conta dos pensamentos, pois na vida nem tudo são flores, temos uma demanda conflitos para resolver, perguntas sem respostas, quando alguma coisa não dá certo. Quando erramos, quando temos que voltar atrás. Passamos a vida pensando, são viagens, voltas e mais voltas que a alma vai dando, deixando seus rastros de lembranças.
A alma é cheia de baús de pensamentos, baú de sonhos e projetos, baú de saudades e lembranças, baú do cotidiano, baú de papéis que representamos no mundo, em cada lugar, em cada situação, baú de sentimentos e emoções, baú de esperança e motivação, motivação de fé e coragem para vencer o medo e se realizar, baú de saúde e sintonia com o universo, baú do sagrado que governa nossos pensamentos, baú até de desilusões, traumas, tristezas, baú de projetos, sonhos, baú de pensamentos que nunca contamos para ninguém, pois a alma é também um grande mistério individual com seus mecanismos de defesa, ou fantasias, baú de elogios ou críticas, baú de enfrentamento e superação, baú de vida que vai tecendo.
É muito gratificante ter muitos baús na alma, sintonia com o cérebro é claro, pois viver é sentir e pensar, ver se manifestar tudo o que pensamos, ou acompanhar os pensamentos também didáticos de teorias e conhecimentos que vamos adquirindo, do que vamos vendo na existência do mundo, da humanidade no fio do destino do planeta, etc.
Enfim a mágica de pensar, abri caminhos, horizontes, transformando a vida, evoluindo, construindo pontes, colorindo a vida em todos os tons do arco-íris e desfazendo com a luta e superação todos os tons de cinza da vida. Pensar é buscar soluções de cada dia para ser feliz, ter momentos de prazer. Pensar é ter gratidão, quando se recebe mais um dia de vida. PENSAR É EXISTIR É VIR-A-SER até o último momento de vida. Pensar é viver de esperança e motivação a cada dia. PENSAR É MOTIVAR, RACIOCINAR, ESPERAR, SONHAR. PENSAR É FALAR COM DEUS...ESCREVER A VIDA...EXISTIR NA ESCOLA DA VIDA

PENSAR É SENTIR, É SER E EXISTIR. DESEJAR PARA EXPERIMENTAR. VER PARA CRER...CRER SEM VER. EXISTIR É SENTIR DEUS...COMUNGAR COM O SAGRADO QUE HABITA EM NOSSAS ALMAS, É LUTAR CONTRA O MAL, MUITO EMBORA ESSA É A ESCOLHA DE MUITA GENTE, QUE ATÉ MESMO, PENSA QUE ESTÁ FAZENDO O BEM. HÁ TANTOS CONCEITOS, NEM TODO MAL É MAL, E NEM TODO BEM É BEM. EXSTIMOS E CARREGAMOS DENTRO DE NÓS A DUALIDADE. PENSAR É LUTAR COM ESSA DUALIDADE, VENCER BATALHAS E EVOLUIR, APRENDENDO A AMAR E BUSCAR A VERDADEIRA PAZ.

PENSAR É AGRADECER E CUIDAR...
PENSAR É EXISTIR NO MUNDO E TECER UMA HISTÓRIA, UM PERSONAGEM. POIS CADA SER HUMANO É ÚNICO EM SEU PENSAR, NA SUA MANEIRA DE EXISTIR A APRENDER, AMAR E ENSINAR.
PENSAR É BEM QUERER
PENSAR É PLANTAR FLORES NO JARDIM DA ALMA.
PENSAR É SER...

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MUITO BELA INTERAÇÃO PARA ENRIQUECER O MEU TEXTO
OBRIGADO AMIGO POETA JACÓ FILHO
Recanto das Letras30 de mai. de 2021 20:01 (há 2 dias)


30/05/21 20:01 - Jacó Filho

Com dimensões criadoras,/
Os pensamentos divinos,/
Vão conosco construindo,/
As ideias promissoras...
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Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos
ilumine... Sempre...

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importante aula sobre crônicas e contos
por GISELE LEITE

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Dra. Gisele Leite1 de jun. de 2021 18:28 (há 2 dias)



O que a crônica tem? Riso contido, sim. Tem crítica inserida, sim...

A crônica corresponde a gênero textual narrativo peculiar de jornais e revistas que enfoca temáticas cotidianas e, de cunho, particularmente, urbano. A crônica é um retrato verbal peculiar, pois percebe-se bem mais do que fatos inusitados, mas, sobretudo, traduzem as visões da realidade, tanto no plano histórico, psicológico e quiçá político.
O estilo discursivo da crônica é o narrativo contendo trechos reflexivos, ora com o tom argumentativo, ora com tom de protesto. Em verdade, cada cronista tem seu estilo próprio, e  quem mais admiro é Nelson Rodrigues e, que foi considerado por muitos como depravado. 
O Nelson ia do humor até a tragédia com a mesma elegância de flamingos no verão. Outro cronista genial, foi Carlos Drummond de Andrade e, em sua última crônica feita em 1984, sua leve linguagem e o tom coloquial nos conduzia a uma conversa descontraída de onde se pode apreender muito conhecimento, seja sobre a natureza humana, seja sobre o dom de escrever.
Aliás, na última crônica, se despediu em italiano: Ciao, dando um adeus sem melancolia e, revelou que chegou a hora de pendurar as chuteiras (que jamais usou). Ai, saudade...
Existem diversos tipos de crônicas, as narrativas, as jornalísticas e, mesmo, as poéticas que flertam com a literatura e, conta com ilustres escritores como Machado de Assis, Lima Barreto, Fernando Sabino, Clarice Lispector e, claro, o gigante Drummond (o maior poeta do século XX).
A maior característica da crônica jornalística é resultante de uma mistura de fragmentos narrativos, partem, geralmente, de pequenos fatos cotidianos para depois promover uma reflexão sobres os mesmos. Há trechos curtos e longos onde reside a argumentação sobre o fato narrado. Por ser publicada em jornais e revistas procura-se a temática de maior interesse social e, não somente, do próprio cronista.
Aliás, a ironia bate ponto todos os dias nas crônicas jornalísticas, principalmente, nos áureos tempos da ditadura de chumbo.
Já a crônica humorística narra os aspectos bizarros e cômicos tão comezinhos no comportamento humano e, enfoca também discursos engraçados por meio de metáforas e associações inéditas, porém, fiéis à realidade. A crônica humorística exige muita criatividade e, uma peculiar leveza.
Deve-se planejar adequadamente os fatos abordados, mostrar sua múltipla versão e ângulos e, especialmente captar bem a essência de toda dinâmica cotidiana, a nos denunciar seja de forma racional ou  inconsciente.
Muitas vezes, a crônica se apresenta como crítica sobre um assunto atual e, não tem o fito de abordar várias questões, mas sim, de captar a percepção da realidade emoldurada pela ótica do cronista.
Tanto que muitos comparam a crônica à fotografia, pois trabalha com um único instante e, parte deste para construir percepções, reflexões e, principalmente, questionamentos.
A crônica trabalha com elementos reduzidos, num espaço limitado ou até mesmo nenhum. Sua preocupação não é narrar, e sim, fazer refletir e, provoca no leitor o estranhamento e o questionamento. Em minha modesta opinião, a crônica traz levezas as agruras tão constantes na realidade, particularmente, a brasileira que conhece tantos altos e baixos como um tobogã.


"A consciência é uma garrafa vazia num oceano de afetos em maremoto".
Nietzsche

OBRIGADA GISELE
Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 28/05/2021
Reeditado em 03/06/2021
Código do texto: T7265868
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