Santo dos homens e mulheres simples

Em 1191 um homem de família de classe média nasceu em Portugal. De uma vida de professor, intelectual, ligado ao pensamento agostiniano e depois a renúncia aos bens matérias e a entrega aos ensinamentos de São Francisco.

De nome Fernando por batismo dos pais até receber o nome de Santo Antônio. Teve uma vida breve de pouco mais de 40 anos, mas que foi marcada pelas ações e práticas da caridade. Logo depois da morte em tempo recorde Gregório IV canonizou e transformou esse homem em santo.

E estava ai espalhado a devoção que perdura por mais de 790 anos e que incrementa a fé no 'santo casamenteiro'. Onde na verdade o santo dos namorados é São Valentim. Mas para o folclore e a religiosidade, principalmente no Nordeste brasileiro esse amor a imagem desse homem faz a alegria de uma festa das mais tradicionais: festa junina.

Quantos homens devotos e piedosos encontramos hoje em dia? Quantos são aqueles que doam a sua vida pelo próximo? Num mundo tão frio e desigual falta amor e atitudes. Mas o que precisa mesmo é justiça social. As pessoas necessitam de voz e ter direitos garantidos. Não precisam apenas de paternalismo. Figuras como o padre Julio Lanceloti são fundamentais para manter a humanidade no mundo, mas temos que ter mais lideres comunitários como Mariele Franco, Lula, Marcelo Freixo, que conscientizam e formam novas lideranças para por suas próprias forças irem em frente em combate a desigualdade social.

Mas Santo Antônio nos trás o exemplo de nos despir do egoísmo e do individualismo tendência tão normal e evidente dos tenpos atuais.

Carlos Emanuel
Enviado por Carlos Emanuel em 13/06/2021
Reeditado em 13/06/2021
Código do texto: T7277742
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