OS SOFRIMENTOS INESPERADOS... 09h39min.

Os fatos aconteceram a exatamente a 30 anos, 17 de junho de 1991, * e ganhou destaque na mídia nacional durante muitos anos e até hoje não foi solucionado.

O desaparecimento de crianças em nosso país, é algo muito comum, a maioria dos casos são solucionado. O menino, na época na data citada acima tinha oito anos, estava na expectativa de ir para o colégio, porém, pediu a avó, que queria dar mais uma voltinha com sua bicicleta, a avó consentiu, mas que logo votasse para se arrumar para ir ao colégio...

Não voltou mais, por um mistério ainda não decifrado a criança, *e sua bicicleta nunca mais foi encontrado. A avó comunicou ao pai, que na época já era aposentado, de imediato a mãe foi avisada, pois já estava em seu trabalho, como o fazia todos os dias no Banco do Estado do Paraná.

A mãe ficou perplexa com a notícia, pois não fazia muito tempo que o filho telefonou em seu celular, pedindo sua permissão para comprar um coelho.

Para aflição dos pais e da avó, os dias se passaram, e nada do menino ser localizado, o que teria acontecido para ele a bicicleta terem sumido? Seria vingança? Sequestro? Neste caso isto não poderia ter acontecido, pois nunca houve pedido de resgate.

Para desespero da família, os anos foram passando, com o intrigante mistério sem solução, o que teria acontecido com o menino?

Em 2003/2006 a mãe se elege Deputada Estadual, queria colaborar com leis mais efetivas, uma delas conseguiu ser aprovada a nível nacional, quando uma criança desaparecia, era preciso esperar no mínimo 24 horas para a queixa do desaparecimento de uma criança ser aceita, mas esta “regra” finalmente foi abolida, pois quando se espera 24 muita coisa pode acontece.

A antiga residência, num bairro nobre de Curitiba, ainda pertence ao casal, - mas residem em outro local -, que num cômodo ainda guardam os pertences da criança, naquela residência. durante muitos anos funcionou, “uma espécie de sede do Movimento Nacional de Crianças Desaparecidas do Paraná (CriDespar). Com o trabalho da ONG e de outras mães que tiveram o desaparecimento de filhos, a causa ganhou repercussão com campanhas e novelas que mostravam as imagens dos filhos desaparecidos, inclusive a luta ajudou na criação da Lei 11.369, de 30 de dezembro de 2005, que alterou a redação do Estatuto da Criança e do Adolescente” ...

Hoje esta mãe já está com 77 anos, 30 anos deste drama já se passaram, porém, ela ainda tem a esperança que o seu filho um dia volte... 10h26min.

Curitiba, 18 de junho de 2021 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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*Alguns dados baseados na reportagem do Jornalista Gerson Klaina, do Jornal Tribuna do Paraná, na edição de 17 de junho de 2021. (Angústia Sem Fim).

* Guilherme Caramês Tiburtius

Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 18/06/2021
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