Da Biblioteca de Alexandria à Pandemia do Corona

A maior invenção da evolução biológica foi o ovo. Composto por casca e miolo. Já a maior invenção da evolução humana foi o livro. Composto de capa e miolo. Ambos tocados por catástrofes e pandemias...

Somente que o livro empacou na catástrofe da Biblioteca de Alexandria. Vindo à tona dois mil anos após, com a pandemia que finalizou a Idade Média.

Hoje, na Era E-book, temos a Pandemia Covid19 – depois de uma sequência de catástrofes – buscando adiantar, em vinte anos, dois mil anos de atrasos.

Na Biblioteca de Alexandria os principais papiros representavam três dispensações, ou dimensões:

a) a Práxis Romana, representando o “ontem”;

b) a Filosofia Grega, representando o “hoje”; e

c) a Teologia Judaica, representando o “amanhã”.

Tudo isto vinha sofrendo, até hoje, uma descontinuidade no tempo por aquela catástrofe do incêndio que assolou a Biblioteca de Alexandria.

Neste “meio de caminho” vamos encontrar Galileu com seu telescópio, buscando resgatar esse tempo perdido. Querendo nos levar do "hoje" ao “amanhã”.

Posteriormente, a Rosalind nos levando ao “ontem”, com a descoberta do DNA.

Sequencialmente tivemos Leonardo Da Vinci e, recentemente, René Descartes, dentre outros, buscando demonstrar tais dimensões – do “ontem’, do “hoje” e do “amanhã” respectivamente com a figura tridimensional da Ceia Larga e com o Gráfico Cartesiano.

Ambos ainda pouco compreendidos pela sociedade atual, mesmo pós “animal laborans” (Arendt) e em plena Introdução à modeRNA/idade/líquida (Bauman), tocada pela Pandemia do Corona

Edmilson N Soares
Enviado por Edmilson N Soares em 23/06/2021
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