Saudades

Enquanto ficava quebrando a cabeça em qual tema escolher para esta crônica depois de um longo tempo enferrujado, fiquei pensando aqui do que sinto mais falta.

Sinto falta de voltar a visitar livrarias e sebos como eu fazia antes dessa pandemia toda chegar, das caminhadas que fazia no bairro onde moro, entre outras coisas.

Mas o que mais me faz falta mesmo é um abraço bem dado, um aperto de mão e o reencontro com velhos amigos que a pandemia tirou.

Isso tudo, no entanto, passará mais cedo ou mais tarde e logo tudo voltará ao normal.

Mas para muitas pessoas que viram impotentes e com raiva seus entes queridos serem levados de seu convívio pela pandemia, a saudade será permanente com pitadas cruéis de dor e tristeza.

E então voltamos a pergunta inicial do tipo de saudades que nós sentimos chegando no fim das contas á seguinte conclusão.

Que a saudade não tem idade e nem tampouco limites pra ser sentido.

Só espero que esta crônica traga a nostalgia do fundo da alma para aqueles que a lerem seja nesta geração ou próxima.

Ou não.

Pra terminar aqui, deixo-lhes uma outra pergunta.

Quais saudades vocês mais sentem?

MarioGayer
Enviado por MarioGayer em 19/07/2021
Código do texto: T7302631
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