Como ouvir e o que ouvir.
Dia desses, discutíamos num grupo de WhatsApp, numa boa vibe de vibrações roqueiras, sempre elevada, diga-se de passagem, a questão do motivo pelo que, em todos os segmentos, da música, assim também como das artes de maneira quase comum em dias de hoje, sobre a essência e aquilo que move, ou movia as tais intuições poéticas para se compor determinada canção, no caso.
Dia desses, discutíamos num grupo de WhatsApp, numa boa vibe de vibrações roqueiras, sempre elevada, diga-se de passagem, a questão do motivo pelo que, em todos os segmentos, da música, assim também como das artes de maneira quase comum em dias de hoje, sobre a essência e aquilo que move, ou movia as tais intuições poéticas para se compor determinada canção, no caso.
Respondi a um amigo e membro do grupo a propósito do que eu penso a respeito dos comentários sobre os Bluesman e os Sertanejos atuais. Salvo, os Sertanejos ditos raízes, cito dois expoentes, Tião Carreiro e Pardinho, Chico Rei e Paraná, que em nome deles e dos que a turma deles antes e até bem pouco tempo se ouviu nas rádios, principalmente as AM's, vieram, e ainda há muitos por aí que sabem manusear as cordas de uma viola caipira com rimas caprichosas e de fazer viagens ao mundo quântico dos confins bucólicos.
Sem mais delongas, em reposta, disse...
Boa, Cláudio!
Mas a essência é bem diferente. O sertanejo, sobretudo o de um que estava dormindo no banco da praça (não vou nem declinar o nome), é de fato música de corno. E todos os sertanejos são(*), ou, a maioria tem um pezinho na zona, aquela mesma zona do baixo meretrício, e sem nenhum demérito ao local ou onde se deu o início do meio a que se valeu para chegar onde chegou a música dessa categoria, porém, no Blues, o motivo das melodias eram outros, o choro era pela liberdade, pela distância da família e não só de um caso de amor. Tanto que, você já deve ter ouvido as histórias sobre o fato de que toda letra com nome de mulher ou se referindo ao sexo feminino, era uma analogia, eles reclamavam eram dos patrões usando como desculpa xingar as mulheres e companheiras, assim, cantavam nos algodoeiros e nos trabalhos (em geral abaixo de chibatadas), xingando os donos das terras e escravocratas de então. Hoje, como em todos os estilos, tem muito "bluzeiro" que levou guampa, e desconta mesmo é na vaca. Mas é preciso distinguir bem as toadas.
Minha única frustração é que não tem nenhum sinal que possa fazer com os dedos indicando que sou Bluesman.
A saber:
🤘🏻 Rock
🤙Surf
✌🏻 Reggae
👌Ok
🖖Spock, ou Simpson
👎🏻Sertanejo (1985 pra cá)
Sobre o mesmo assunto, acesse o link Gosto e c... cada um tem o seu!
(*) Se tem uma coisa que sei reconhecer é o trabalho, e nisso, qualquer artista que se dispõe a viver de música, não importa o ritmo ou a preferência musical, esse trabalho precisa ser considerado e respeitado como tal. Vale lembrar que minha preferência pelo Blues são escolha e gosto meu.
E, está longe de ser unanimidade.
E, está longe de ser unanimidade.