Madrugada de agosto

Madrugada de 15 de agosto de 2021

É madrugada; três horas e dezoito minutos... Cansado de planejar atividades diversas. Sento-me ao sofá e me conecto com a Netflix. Ao mesmo tempo que assisto, começo a olhar em volta: A Tv, o centro, umas bolas de decoração em cima do centro... essas coisas que nossas companheiras compram nas casas J e A da vida. Ao lado, uma garrafa pet de água mineral pela metade... vou tomar um gole! Pronto. Agora, ficou a metade da metade; coisa de matemático.

Já são três horas e vinte e cinco minutos. Há alguns instantes, desliguei a televisão e cá estou, outa vez, no notebook. Agora, para escrever o que você está lendo. Além tela, visualizo a cozinha, a geladeira, um copo vazio, três litros de licores aguardando cliente; é de jenipapo. Em cima da mesa, canetas diversas (sou aficionado por canetas; principalmente de cores fortes). Canetas de cores fortes são como a espada de He-Man; a armadura do homem de ferro; o escudo do capitão américa ou como o discernimento de “Chicó” e “João Grilo”. Rsrsrsrsr. Pendrives, HD, livros de Matemática; Ciências, álcool em líquido e em gel. O filho dorme, a esposa dorme e eu contabilizo rotina. À minha direita, uma estante com minhas coleções de cervejas, de taças e canecas. Sou colecionador. Além de colecionar coisas, coleciono sonhos! Que louco, né? Vou dormir; tentar.

Três horas e quarenta e sete minutos. Ao longe, ouço a música de Tierry: “... se acaso, de madrugada chegar algum: Volta para mim, Hackearam-me, hackearam-me ...”. Que música linda! É, deve estar se perguntando por que meu cotidiano lhe interessa... estou, apenas, mandando um recado: analise sua rotina. Olhe em volta... perceba a riqueza que tem. Encontre a sua grandeza nas pequenas coisas. Em cada pequeno objeto que encontrar, observará milhares de metros cúbicos do seu suor. Então... simplesmente agradeça.

Vou dormir. Já são três e cinquenta. “...Oh Rita, volta, desgramada. Volta, Rita, que eu perdoo a facada. Oh Rita, não me deixa. Volta, Rita, que eu retiro a queixa...”.

Talvanis Henrique – Escritor de Versos

15:58