NÃO TENHO BANDIDO DE ESTIMAÇÃO.

BANDIDAGEM DE ESTIMAÇÃO DE MUITOS ESTÁ CADA VEZ MAIS VISÍVEL E ATUANTE, SEM FREIOS, PASSEANDO SEM COMPOSTURA.

Não tenho, nunca tive, “bandido de estimação”. Fui criado por um homem de bem onde até hoje quando se fala seu nome todos se calam em reverência, falecido em 1970. Uma lenda por se enfileirar nas sendas do que é obrigação, a correção.

Pessoa ouvida para aconselhar homens públicos de maior estirpe. Governadores eleitos que iriam assumir seus cargos, iam a minha casa se aconselhar, mas também pessoas simples que atendia e eu por vezes presente ouvia. Ele, meu pai, era um herói em virtudes em meio da guerra humana da dissipação do que é correto. Meu respeito por ele era e é imenso, embora as dificuldades da idade nos afastassem um pouco. QUE PENA!!!!

Quando mais podia conversar com ele, se foi...

Quanto perdi. Nasci ele tinha quarenta e um anos. Mas fomos muito próximos, os maiores exemplos de minha vida ele me concedeu.

Ele conhecia e sabia com largueza esse mal dos vícios que infestam a política.

Era antes de tudo um cristão convicto, criado nos Colégios Salesianos que seu pai italiano chegado de sua pátria nos idos do século dezenove tardio, no início do vinte, conseguiu matricular e internar seus filhos homens.

Foi ainda jovem um Professor Salesianos, de latim, português e cosmografia. Com seus parcos ganhos frequentou o Curso de Direito no Catete, Rio, segunda Faculdade de Direito do Brasil junto com a do Largo de São Francisco, São Paulo. Academias para filhos de fazendeiros ricos. Seu esforço e mal alimentado quase o levou à doença.

Foi conhecido como o Príncipe dos Advogados Fluminenses, antigo Estado do Rio. O maior ou um dos maiores criminalistas do Estado quando o júri era competente para inúmeras casuísticas, criminalista de renome.

Desembargador no quinto constitucional do antigo Estado do Rio, Presidente do Tribunal do Estadual do Rio em época difícil, Presidente do Tribunal Eleitoral Estadual.

Tenho um perfil familiar e destinação ideológica acadêmica que não me permite ter “BANDIDO DE ESTIMAÇÃO”.

Os que querem ter bandido de estimação, equivalendo uns para anistiarem outros é DIREITO DE OPINIÃO E LIBERDADE DE ESCOLHA.

Só lastimo. Não pretendo ter nessa tribo nenhuma interlocução e muito menos amizade e troca de ideias.

Ainda espero por um Brasil novo, principalmente para minhas netas, E EXECRO TUDO QUE OCUPA POSTOS DE REGÊNCIA, COM RARÍSSIMAS EXCEÇÕES.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 09/09/2021
Reeditado em 08/05/2023
Código do texto: T7338463
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