Dia Internacional do Idoso

Tenho afirmado que já sou adulto em velhice: 18 anos depois do 60. Há pouco menos de meio século, quem tinha essa idade, seu destino era uma cadeira de balanço, e dali, em repouso, ficar contemplando a janela do tempo. Talvez, como dizia Raul Seixas, "esperando a morte chegar."

Hoje, a nação mais potente do mundo tem como governante um cidadão com essa idade. E, por certo, não é a partir de uma cadeira de balanço que comanda o seu pais. Seu gabinete de trabalho não está apenas na Casa Branca, mas também na sua Aeronave Presidencial, que viaja pelo mundo inteiro.

A saudável longevidade do homem, graças ao avanço da medicina, o fez tornar mais útil à humanidade.

Em sua plena lucidez, não importa a sua idade, se tem os seus sonhos. Dizia-se que "nada mais resta ao homem senão enterrá-lo, quando conquistados todos os seus ideais." Mas o homem de hoje nunca se sente saciado em seus ideais. Sempre está a querer mais. Respeitosamente, se Lula ainda sonha ser Presidente, na hipótese dessa reconquista, ele estaria com a mesma idade de Joe Biden no comando da nação brasileira. Isto prova que o homem de hoje não pendura a chuteira, enquanto houver campo para jogar.

Modéstia à parte, ao me aposentar, depois de 35 anos, 9 meses e 8 dias de trabalho em duas empresas, a cadeira de balanço não foi o meu destino. Voltei à faculdade, acompanhei o avanço tecnológico, para que o computador e a Internet não fossem "bicho papão " como para muitos que recorrem aos netos quando precisam dessa ferramenta.

E foi por isso que descobri este portal que me serve de hobby no dia a dia. A todos os meus contemporâneos, um grande abraço pelo nosso dia.