Contaremos a História

Hoje, mais uma vez, quero refletir um pouco sobre a maior canalhice da história do Brasil – o golpe de 2016, em torno do qual um grupo de políticos extremamente corruptos se uniu para afastar uma presidente, a pretexto de "combater a corrupção", numa farsa que uniu meios de comunicação, juízes, promotores, tribunais superiores, parlamentares e militares. O único ponto ausente neste processo foi o interesse nacional.

Na minha análise e reflexão, não havia qualquer intenção de compromisso com a verdade e a justiça, mas ambição, injustiça, vilania e preconceito.

Além de derrubar Dilma, se uniram para eleger Jair Bolsonaro, que hoje é, de certa forma, vergonha para os golpistas de 2016 e também para aqueles que, inconsequentemente, caíram nas redes do enredo articulado e elegeram o fulano.

A eleição do atual chefe de estado brasileiro é apenas a consequência da trama articulada por uma infinidade de nomes que não merecem ser citados. Não poderia mesmo dar certo, ou melhor, não deu certo.

Hoje pagamos caro pela negligência e insensatez do atual presidente. O pais enfrenta desemprego, inflação, insegurança, devastação da natureza, desrespeito com os índios, preconceito, racismo, e mais uma infinidade de problemas que jamais poderíamos pensar em enfrentar na atualidade. E só para finalizar o número de brasileiros passando fome salta de 10,3 milhões em 2018 a 19,1 milhões em 2020.

Porém, independente do que pensamos, escrevamos ou lutamos, a história será implacável para os que a estão construindo - ou destruindo - no momento.

Nalia Lacerda Viana

06 de outubro de 2021