Parte de Poderes provoca Bolsonaro
O Presidente da República, no uso de suas atribuições, nomeia ou indica alguém para um cargo no governo e, numa clara provocação, parte de outro Poder suspende a nomeação ou trava a pauta da sabatina, deixando em "banho maria", admitindo que poderia deixar para 2023, ficando sem efeito a indicação do Ministro André Mendonça para o STF.
No primeiro caso foi a nomeação do Diretor da Polícia Federal, suspensa pelo
Ministro Alexandre de Moraes que, por ser uma decisão monocrática, o Presidente poderia recorrer ao plenário do STF, mas resolveu desnomear o Diretor, sem mais delonga. No segundo caso, também parte de um Poder, o Senador David Alcolumbre, na condição de Presidente da CCJ, imagina que sua autoridade é maior que a do Presidente da República.
Ora, se queixam que é o Presidente que quer jogar fora das linhas da Constituição. No então, um ato legítimo e constitucional, parte de outro Poder quer torná-lo nulo.
Então, vem o Presidente, depois de pisado nos calos, diz "Acabou, p...".
Mas, de quem partiu a provocação?