QUANDO QUISER SER OUVIDO, NÃO GRITE

Em certa ocasião observei em um veículo de propriedade da municipalidade, em um de seus vidros, os dizeres escritos por um servidor qual trabalhava com o mesmo que muito me chamou a atenção: “Se grito resolvesse, porco não morria”. Tomei ciência que aquele escrito não permaneceu por muito tempo e logo o servidor foi obrigado a retirá-lo, tendo sofrido ainda uma penalidade de advertência, em vista de ter infringido uma lei municipal que proibia escritos por servidores em veículos do município.

Bem! Reconheço que o ditado popular, o escrito do servidor, embora feio, grotesco, não afasta uma verdade, eis que neste sentido são muitos os ensinamentos. Vejamos:

- “Quando quiser ser ouvido não grite, fale baixo”- Clodovil Hernandes;

- “Não grite...Seja ouvido (a) pela altura de suas idéias e sentimentos e não pela altura da sua voz... No fim, o que ecoa são os SUSSURROS" - Daniel Dias;

- “Quanto mais suave for o tom da sua voz ao argumentar, mais você será respeitado. Grite, e a razão o abandonará completamente" - Zhane Castro;

- “Não quer ser ouvido? Grite" - Paulo Afonso;

- “O amor não grita para ser ouvido. Ele apenas sussurra" -Ellen Greicielle;

- “Não precisa gritar para ter razão, dominar uma discussão, expressar a sua opinião, apimentar um debate; não precisa persistir em gritar para chamar a atenção do seu cônjuge, controlar um relacionamento; não precisa gritar tão alto para ser ouvido, levado a sério; não precisa gritar para obter ajuda, consolo, afago; não é necessário gritar para se sentir mais poderoso, opressor, algoz do seu silencioso oponente; não precisa gritar, ufanar, para demonstrar alegria, conquista, vitória; não precisa gritar, brigar, assustando o vizinho, a criança, o cão, que perpetua o seu descontrole, latindo ... Só na hora da partida, você aprende a se comportar, agir, levando ao outro o grito emudecido pelo adeus eloqüentemente proferido!” - Aimara Schindler.