Mais odiados do que amados

Entre os principais presidenciáveis para 2022, a rejeição é maior que a aceitação. Isto implica eleger um candidato não muito a altura do cargo. Ou seja, na visão do eleitor, não o melhor, mas o menos ruim.

Ainda confiante de que essa situação possa se reverter nesses 10 meses futuros, não apenas pelo surgimento de novas figuras da política, mas pela mudança de postura dos atuais, pois qualquer um pode aderir ao que pregava o filósofo Heráclito - "a única coisa permanente na vida é a própria mudança ".

Desde que foi instituída a reeleição, no poder executivo, a partir de Fernando Henrique Cardoso, a lógica é que quem está no campo é mais fácil fazer o gol.

Assim, enquanto os outros só podem mudar no dizer e não no fazer, quem está com o toque na bola poder estar na vantagem. Pode fazer a mudança tanto no dizer quanto no fazer. Ou seja, no discurso e na ação.

Por isso, a chamada terceira via terá de fazer um esforço dobrado se quiser tirar aquele que já está em campo.

Irineu Gomes
Enviado por Irineu Gomes em 19/11/2021
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