Descoberta da não-liberdade
Um dia pensei: sou um homem livre, posso fazer o que quiser.
Depois, repensei.
E descobri que, por questão de sobrevivência, tenho que engolir muitos sapos.
Ainda devo obediência a homens e mulheres que me pagam o pão de cada dia.
Ainda tenho que me calar diante de pessoas mais poderosas, das quais dependo.
Não me é permitido derramar meus pensamentos livremente.
E descobri, espantado, que ainda há quem me escraviza.
Um dia eu pensava que era livre.