OS PROCEDIMENTOS DE CADA UM... * (Como justificar o injustificável?).

Hoje é domingo, *são nove horas, a tarde será um momento de decisão do Campeonato Brasileiro, para os que aspiram ao título e para os que estão no final da tabela e desesperadamente buscam “fugir” do rebaixamento, para não terem que fazer um “aprendizado” na série B; nosso time do coração, - o Atlético Paranaense - corre este risco, pois não depende somente de si, nestes dois últimos jogos, mesmo que venha a vencê-los, depende do tropeço do Ceará ou do Cruzeiro...

Ontem, logo após o almoço assistimos uma minunciosa pesquisa da Discovery Civilization, sobre a maior tragédia marítima, pouco conhecida e divulgada, muito embora tenha feito seis vezes mais de vítimas que do Titanic...

A Segunda Guerra Mundial estava na Europa há três meses e alguns dias para chegar ao seu final, (08/5) com o crescente avanço dos “aliados”, a Alemanha estava completamente devastada, levadas por algumas mentes doentias, que incentivam seu povo, a superioridade de sua raça, esquecidos que diante do Criador, somos iguais, independente de nossa raça, cor, e o que era para durar mil anos não durou seis...

Diante deste quadro avassalador, que justificativa teria um submarino soviético, para lançar três mortíferos torpedos para afundar um navio* repleto de passageiros alemães, que se apinhavam, numa desesperada fuga, na eminência da Prússia Ocidental ser tomada pela frente russa. Nos tumultos que antecederam a partida, não houve tempo de serem elaborados os nomes dos “passageiros”, que desesperamente se acotovelavam para partir...

O sonho do retorno à Alemanha, não durou muito, houve tempo de percorrerem somente vinte milhas, quando no dia 30 de janeiro de 1.945, as 21h12m com o rigoroso inverno do mar báltico, de 4 graus abaixo de zero, quando se ouviu as explosões, que acertaram o navio em três pontos diferentes; ele afundaria 55 minutos depois, se inclinando mais para um dos lados; crianças, mulheres, homens, - havia alguns militares feridos, - segundo este documentário havia a bordo um total de 10.614 pessoas entre passageiros e tripulantes; somente 996 se salvaram e 9.618 pereceram segundo este estudo pode haver uma margem de erro de menos de 1%...

O documentário afirmou que o navio por estar a menos de cem metro de seu repouso eterno, foi saqueado e dinamitado para dificultar as averiguações futuras...

Na época, e durante estes longos anos, não teve grande repercusão, pois a atrocidade tinha sido feita por um “aliado”; como justificar a barbárie de torpedear um navio de civis em desesperada fuga?

Nada podem se justificar as guerras, elas, se constituem na manifestação, - por uma grande maioria, - dos mais vis instintos “adormecidos” dos seres humanos e repentinamente eclodem, dando vazão a ignóbeis atitudes em que a vida e o respeito a ela não têm o mínimo valor; é o confronto de “luzes e trevas”, que ao longo de nossa história nos acompanham, mas que certamente serão superados, quando houver o entendimento e a compreensão, que perante o Supremo Criador, somos seres em evolução, com direitos e deveres; não importando a “vestimenta” da raça que provisoriamente dá a nossa origem, pois acima de tudo somos centelha divina em evolução, não importando onde estejamos, pois acima dos países, raças, ideologias políticas ou religiosas, devem prevalecer o respeito à vida para que sejam superadas as próprias “diferenças”...

* O navio Wilhelm Gustloff, produzido antes da guerra, tinha por objetivo oferecer aos operários alemães; lazer e turismo extremamente acessíveis, com o decorrer da guerra o transformaram em navio-hospital, quando realizou a sua última fatídica viagem, que acabou a apenas vinte milhas de seu início; que diferença faria para uma guerra que já estava chegando ao seu final, o não afundamento deste navio, repleto de refugiados; ansiosos para fugir das atrocidades que seriam submetidos, por aqueles que já tinham demonstrado, que não traziam dentro de si, qualquer sentimento de respeito à vida dos que “perdiam” a guerra...

* alguns dados confirmamos no Google.

Neste contexto das atitudes negativas de alguns, é difícil o entendimento com toda a sua abrangência da complexidade da vida de cada um; nem tudo deve ser entendido como consequência de atitudes do pretérito; em muitos casos pode ser a geração de “semeaduras” do presente que refletiram em amargas “colheitas” do futuro, em atitudes invigilantes de hoje...

Vamos aproveitar o espaço desta página, rogando a paciência de nossos prezados leitores(as): para transcrever um tópico do O Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo VIII, ITEM 15. Se assim é, dir-se-á, que o mal é necessário e durará sempre, porque se ele viesse a desaparecer, Deus estaria privado de um poderoso meio de castigar os culpados; portanto, é inútil procurar melhorar os homens. Mas se não houvesse mais culpados, não haveria mais necessidade de castigos. Suponhamos a humanidade transformada em homens de bem, ninguém procuraria fazer o mal ao próximo e todos seriam felizes, porque seriam bons. Tal é o estado dos mundos avançados, de onde o mal foi excluído; tal será o da Terra quando tiver progredido suficientemente. Mas enquanto que certos mundos avançam, outros se formam, povoados de Espíritos primitivos, e que servem por outro lado de habitação, de exílio e de lugar expiatório para os Espíritos imperfeitos, rebeldes, obstinados no mal e que são rejeitados nos mundos em que se tornaram felizes.

Este e outros itens foram comentados por Allan Kardec; em que se observa a lucidez e a lógica de seu raciocínio...

Imagem - Google

Curitiba, 27 de novembro de 2.011- Reflexões do Cotidiano- Saul * Hoje é 18 de dezembro de 2015 Hoje é 04 de dezembro de 2021; assistindo o vídeo no Youtube, O Pior Naufrágio da História, nos lembramos que que já havíamos escrito sobre esta tragédia: o navio Wilhelm Gustloff, motivo pelo qual resolvemos colocar novamente no Recanto.

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 04/12/2021
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