Eu ao quadrado

O "meu" criou pneu de gordura!

Comeu toda a criatura, e agora quer o ego do vizinho!

Quer comer devagarinho

pra sobremesa ser mais doce!

Assediar o "eu" no açoite,

a debater por toda noite

Que o nós não tem importância

E nessa ânsia de miséria

A pilhéria tomou um porre!

Pois perdeu o endereço

E foi morar lá no começo

Onde nada é notícia!

Ta fazendo romaria

No campo de hortaliça

Pois a natureza Mendonça

Tá brigando com os Souza há anos

E a chuva cai todos os dias!

O coentro nasce,

Andorinha desce!

Só não sabe o come quieto

E a cerveja que não desce quadrada!!

Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 16/12/2021
Reeditado em 29/08/2022
Código do texto: T7408743
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