Essa semana aproveitando essa fase depois do Natal quando tudo começa a ficar mais monótono, resolvi dar uma arrumada num armário que temos no nosso basement (porão). 
Nele há uma caixa enorme de fotografias, e me distraí um pouco olhando algumas.  Foi quando me deparei com essa e senti uma grande saudade desse tempo.

Nela estávamos em Ubatuba, sou a primeira da direita (depois de uma certa idade, a gente tem que se identificar, pois fica irreconhecível - rs). 
Essa viagem foi uma excursão que fizemos com a d. Raquel, nossa professora de Geografia. Essa foto foi tirada na Praia da Enseada.  Ficamos todas numa casa muito grande, e lembro que fizemos a maior bagunça!

Naquele tempo essas atrações da juventude de hoje (sexo, cigarro, internet, celular e outras coisas) nao existia em nossas cabeças.
Tudo que queríamos era um banho de mar, dourar o corpo no sol, paquerar os meninos, flertar.  Depois dormir sonhando com eles.
A Yeda, essa morena que estou abraçada, tinha o corpo mais bonito do grupo, e na praia, atraía os olhares dos meninos. Tínhamos aquela pontinha de inveja, al
ém do que ela era morena e pegava uma cor incrível!


Um tempo inocente. Quando o maior pecado era dançar de rosto colado numa brincadeira dançante, os rostos e corpos se tocando, sentindo o cheiro da colônia masculina que arrepiava os sentidos em um salão com a luz negra.

Depois talvez um beijo de língua que era a maior delícia, quando a boca ficava até anestesiada.

 

Como  naquele tempo, a felicidade era diferente, pura! 
Na verdade a gente nem sabia que era feliz.

 

 

Mary Fioratti
Enviado por Mary Fioratti em 29/12/2021
Reeditado em 29/12/2021
Código do texto: T7417511
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