Inteireza
Será Individualidade ou egoísmo? Ainda não sei.
Mas, a cada dia, tenho certeza de que posso ser uma, duas e várias.
Posso ser o que o outro espera de mim.
Posso ser o que eu mesma espero de mim.
Posso ser o que o mundo espera de mim.
E, inevitavelmente, preciso ser aquilo que sou.
Amiga, mãe, filha, amante, amada e, na soma de tudo, EU.
Demorei quase 40 anos para perceber que minha complexibilidade é o que me deixa inteira.
Inteira, sou uma mãe, uma mulher e uma pessoa melhor.
Como humana, que sou, proponho-me, sempre, a mudar aquilo que me é possível, por mim e por aqueles que amo.
Mas, hoje, sem dúvida alguma, reconheço o valor do SER.
SER alguém é o resultado de alegrias, decepções, contentamentos, frustrações, risos e lágrimas.
Resta saber, depois de tudo isso, tendo aprendido a ser EU, quem restará ao meu lado.