Eu, ela, eu.

Se você não é mais quem já foi, quem é você então? Uma mistura de pessoa do passado de olhos abertos somente para o futuro não consegue ser ninguém no presente.

Volta e meia, meia volta, lá estará você de volta. Aquela que vagueia em seu interminável ciclo, na esperança de que a vida seja uma reta com um ponto final.

Se existe um fim, aceite! Você não quer ser ninguém além da pessoa que sempre foi, mas que se encanta, com olhos alheios e distantes, em ser aquela que ainda pode vir a ser.

Em uma roupagem diferente, estrutura interna forte, essa é a nova pessoa que você acaba de descobrir, aquela que sempre existiu.