Pessoas e estrelas

Existem pessoas que se acham top das galáxias e misturam o seu brilho com a arrogância, não enxergando-se a si mesmas, antes tentam embriagar as pessoas à sua volta tentando fazê-las sorver o seu vinho com fel. Contudo, enquanto estão tão ocupadas em "refletir seu brilho", não refletem que sempre haverá uma estrela com brilho infinitamente maior e que em determinado tempo elas poderão até ser esquecidas, de tão ofuscadas que são. Pior ainda, em sua vaidade não se dão conta de que não passam de poeira e gaz e que quando uma estrela morre se transforma em anãs brancas ou buracos negros.

Assim, depois disso poderiam ser perguntadas: Ó, tu que converteste a admiração que recebias em arrogância que devolvias, onde está, pois o teu brilho agora? No fim das contas, mesmo que prendas estrelas e planetas, ainda continuas sendo um buraco negro, pois quem chega ao seu horizonte de eventos, se descobre seu prisioneiro. E, de que adianta sugares tantas estrelas, se ainda serás buraco negro? Se tens luz, mas não a deixas escapar?

Enfim, pessoas que se acham estrelas supermassivas, podem perder seu brilho e se tornarem supermassantes, desagradáveis, não mais as "top das galáxias", como pensam que são. Em suma, essa é uma crônica não aprofundada de reflexão, numa breve analogia entre pessoas e estrelas.