Aquela Viagem

AQUELA VIAGEM

Enquanto aguardava o trem para um turismo,

naquela estação, meu olhar cruzou com o dele.

Por coincidência, ou não, meu embarque

era no mesmo trem que o dele. Embarcamos.

Ate minha gabine era ao lado, destinado a esse

encontro, não sei.

Enquanto na minha, eu ouvia uma música

para relaxar,

alguém jogou um bilhete embaixo da porta.

O bilhete dizia,

"te convido a um

drink na minha

gabine, assinado vizinho do lado".

Fiquei curiosa, me vesti.

ansiosa bati naquela porta.

Muito receptivo ele abriu,

retirou meu casaco,

entregou-me uma rosa.

Me vi imprecionada ao entrar naquela gabine, que tivera um toque especial,

como se fosse quarto de hotel reservado.

Tinha flores por todo lado, música, luzes brilhante, mesa com frutas, vinho e taças.

Eu disse a ele não precisa se incomodar com tantos arranjos. "será apenas um

drink, não irei demorar".

Ele me respondeu isso é para que você nunca se esquecessa desta viagem ao me conhecer.

Sempre gentil servindo as taças, e com as mãos levando as frustras até meus lábios.

- Encantada e pensante com aquela atitude romântica.

Um homem que abre a porta e retira

o casaco de uma mulher também serve a taça!

E no som daquela música envolvente, ele passeou o gelo na minha nuca, enquanto beijava os meus lábios.

Deitou-me com delicadeza sobre

a mesa, colocando em mim variados pedaços

de frutas,

retirando com a boca,

colocando na minha

ao mesmo tempo que me beijava toda,

molhou-me de champgne,

e sugava do meu corpo aos poucos.

No balancar daquele trem foi a viagem mais

romântica e louca.

Chegou no meu destino de parada daquele turismo, desci, após uns dias me sentindo apaixonada, trocamos cartões de contato,

ele seguiu viagem diante.

O tempo que estive com ele,

ficará em meus pensamentos.

Deixou comigo sua blusa e um perfume,

levando com ele um pedaço de mim como lembranças.

Autora: Mara Regina Ferreira

Crônica: Aquela viagem

Data: 06/02/2022

01:24

Brasil RJ