SEM MEDIDA

 

Maria de Fatima Delfina de Moraes

 

Fui ao mercado e reparei que alguns produtos costumeiros pareciam estar mais baratos, outros com os mesmos preços e alguns produtos absurdamente mais caros.

 

Alguns itens como carne, frango e peixe, pareciam mais leves. Claro, as embalagens agora raramente pesam um quilo. A variação vai de quinhentos a oitocentos gramas.

 

As latas de leite em pó, adulto ou criança, com apresentação em  latas mais altas e mais finas, variaram entre duzentos e dez gramas a trezentos. Os alimentos para crianças como leites e farinhas para mingau foram os primeiros a perder peso.

 

Eles não abaixaram os preços, fizeram embalagens menores. O que significa que você está pagando mais caro por menor quantidade dos produtos.

 

Novas marcas com qualidades inferiores estão proliferando nas prateleiras.

 

Para quem tem um pouco mais de conhecimento do mercado de varejo, observamos que há um sistema também de cartel.

As marcas mais conhecidas compraram várias fábricas de similares e nós consumidores ficamos sem a tradicional concorrência entre fornecedores que não permitiam que os preços ficassem praticamente tabelados nos mais  altos patamares.

 

O consumidor que não ficar atento acaba levando grande desvantagem por conta da desculpa do aumento do combustível, do dólar, da safra... Um mesmo produto com a mesma marca chega a custar quarenta por cento mais em outro supermercado.

 

A nossa solução além da pesquisa de preços, é fazer compras em atacados.

Fiquem atentos aos preços, pois em alguns nem vale a pena comprar.

 

 

Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 17/02/2022
Reeditado em 17/02/2022
Código do texto: T7454307
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