A pandemia vai passar, mas outras virão

No ano de 1918 e 1919 o mundo sofreu com a gripe espanhola, que durou 03 anos e contaminou cerca de 500 milhões de pessoas e ceifou a vida de aproximadamente 50 milhões. Foi uma época que não havia vacinas nem remédios comprovados pela Ciência, e pessoas com comorbidades e baixa imunidade morriam aos montes. E muitas pessoas foram salvas com remédios caseiros e até pela fé. A imunidade de rebanho cessou a pandemia.

Na minha modesta opinião, a pandemia da Covid-19 só vai acabar quando toda população for vacinada ou infectada e atingir a imunidade de rebanho ou natural. O problema da imunidade de rebanho é o aumento do número de mortes de pessoas com comorbidades ou baixa imunidade. Por outro lado, penso que os vírus que causam a gripe e pneumonias nunca vão acabar, e temos que aprender a conviver com eles.

É sabido que países com uma população obesa ou envelhecida tem mais casos de infecção e fatalidade, independentes de serem ricos ou pobres. Os EUA, Brasil e Índia são os países com mais infectados e mortes por serem mais populosos e terem muitos obesos e pessoas com comorbidades e baixa imunidade devido a uma alimentação insuficiente ou inadequada.

As vacinas existentes não protegem a contaminação, apenas fortalece o organismo das pessoas em torno de 50 por cento, por isso há um risco de morte evidente. Quanto as variantes como a ômicron a eficácia das vacinas é menor devido alterações na estrutura do vírus, por isso, há um maior número de infectados em pouco tempo, porém o número de mortes é menor devido ao enfraquecimento do coronavírus. Se as variantes enfraquecerem não há a necessidade de uma nova vacina.

A verdade seja dita, as vacinas não protegem as pessoas com comorbidades ou baixa imunidade. O tratamento deve ser outro como o aumento do número de plaquetas e reversão das infecções específicas com antibióticos. Uma pessoa forte e saudável não precisa se vacinar, pois mesmo sendo infectada não irá ter sintomas graves, embora possa transmitir o vírus. Uma criança saudável não precisa se vacinar contra nenhum tipo de doença. O problema é que uma pessoa parece saudável e não é. Na dúvida é melhor se vacinar.

Para mim, o uso de máscara não nos protege contra a infecção do vírus pelo o mesmo ser invisível e circular no ar que respiramos e estar presente em muitas superfícies. Penso ainda que o isolamento social também não nos protege por ser impossível de se praticar, ainda mais para que vive em cidade. A China tentou de várias maneiras impedir o vírus de circular com lockdows e uso de máscaras, e, no entanto, o vírus está se espalhando.

Assim como na época da gripe espanhola não existe um remédio comprovado cientificamente, mas não significa que não existe um remédio alternativo eficaz. Não se pode ficar em casa tomando água e esperando os sintomas aparecerem. Sou a favor da vacina, porque senão o número de mortes entre pessoas com comorbidade e baixa imunidade seria imenso. As vacinas não impedem a propagação do vírus, mas fortalece a imunidade das pessoas com comorbidades e baixa imunidade. A imunidade de rebanho também não impede a propagação do vírus, apenas seleciona as pessoas resistentes.

Creio que todo vírus precisa circular para se enfraquecer naturalmente e desaparecer. As variantes são o resultado desse enfraquecimento. As vacinas aceleram o enfraquecimento do vírus, embora a imunidade de rebanho seja mais eficiente. A pandemia da Covid-19 está no terceiro vai acabar assim como outras pandemias. O problema é o surgimento de um novo vírus ou coronavírus mais resistente a vacinas e remédios. Para isso a Ciência precisa estar sempre à frente nas pesquisas e desenvolvimento de novas vacinas e remédios. O mundo precisa investir em Saúde Pública na área de Medicina Preventiva e em saneamento básico; porque não adianta alguns países investirem e outros não.

Goiânia, Goiás, 19-02-2022

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 20/02/2022
Reeditado em 21/02/2022
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