A vida é cheia de acontecimentos, imprevistos e situações inusitadas, perante os quais nos colocamos como observadores ou participantes. E cada um tem um modo de olhar, sentir e reagir.  Um dos maiores desafios que temos é quando entramos no mundo do outro, que por mais familiar possa nos parecer, é sempre um planeta desconhecido.

Muitas vezes  é bem melhor resolver os problemas pelo coração, de uma forma humana simples e direta. Passamos por tantas fases de nossas vida, tantos momentos de desafios, e eu considero tudo aprendizado. Gosto de abrir o leque dos pensamentos e conversar abertamente. As vezes dói, é verdade, mas traz uma grande satisfação interior quando percebemos que existe maturidade em nossos atos.   

Raciocínio serve para estudo, mas coração é bom para todas as horas e cabe num cantinho de qualquer pessoa. Cura, remenda, enternece. Mas, depois de resolvidas as diferenças pelo coração e chegado a um consenso afetivo, acredito nao haver necessidade de um desabafo solitário, mostrando apenas um lado da história. Quando isso acontece, a razão - se antes existiu-  pegou suas malas e tirou férias. 

 

Tema: Quando a razão foi embora

Mary Fioratti
Enviado por Mary Fioratti em 22/02/2022
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