INSIGNIFICÂNCIA

Egresso das catacumbas do submundo da insignificância eis que surge no cenário nacional antigo e esquálido “artista” tentando ser notícia ao abraçar causa ambiental já amplamente debatida e equacionada.

Fomos, somos e talvez sejamos para sempre um país agrícola que, ao garantirmos uma em cada cinco refeições da população mundial, utilizamos apenas 14% do nosso território e temos as leis mais severas e limitantes que quaisquer outros países existentes.

Somos exemplo de preservação e manejo ambiental para todo o mundo que, por conveniência econômica ou desconhecimento da verdade ultrajada diariamente pelas informações falaciosas da mídia servil aos interesses estrangeiros e dos corruptos apátridas que ocuparam altos cargos na administração pública do Brasil.

Somos o único país no mundo que, dependendo da região, exige do proprietário das terras reserva legal de matas nativas entre 20 e 80% das propriedades, proteção de nascentes e matas ciliares para cursos d’água.

A guerra no Leste europeu acendeu a luz vermelha da interdependência entre países. Agora todos estão buscando a autossuficiência ou pelo menos diminuir as suas vulnerabilidades, quer em acordos bilaterais quer na exploração das suas riquezas.

Devido à malversação da riqueza nacional desde a implantação da república e da visão estreita dos administradores, o Brasil sempre ficou na rabeira do desenvolvimento mundial, sendo mero consumidor de tecnologia e importador de bens e serviços, apesar de termos no subsolo todos os minerais descritos na tabela periódica dos elementos que, através do conhecimento científico, são a base do desenvolvimento.

Exportamos matérias primas e importamos manufaturados dessas mesmas matérias por não termos capacidade instalada.

Temos petróleo, mas não temos refinarias; exportamos minério de ferro e importamos laminados e trilhos; temos jazidas incalculáveis de produtos base para adubos agrícolas, mas importamos mais de 80% da nossa necessidade, principalmente o grupo NPK. (Nitrogênio, Fósforo, Potássio)

Os congressistas despreparados, venais e militantes do “quanto pior melhor” vêm empurrando com a barriga ou praticando a obstrução parlamentar contra a revogação das leis limitantes da autossuficiência e para que nada se modifique ressurge o ridículo mambembe arauto do atraso com o propósito de arregimentar seguidores esquerdopatas.