Um Cearense em cada canto do mundo

Conta-se que quando o primeiro homem a pisar na lua, Neil Armstrong, no ano de 1969, no momento em que ali fincava a bandeira americana, um cearense diz: "Ei, ai não. Cheguei primeiro."

É uma forma de dizer que o cearense o é brasileiro mais adarilho, o mais migrante nordestino. Por isso, nas minhas andanças pelo Brasil afora, tinha a curisiodidade de ali identificar um cearense. E isto ocorreu em todas as capitais por onde andei, de Norte a Sul do Brasil. Em Rio Branco, capital do Acre, ali conheci uma "Avenida Ceará." Por dedução, vê-se logo que o nome da Avenida é em homenagem a um cearense que ali fez história. Pelo celular, comecei a pesquisar voos para Fortaleza, suas conexões, custo etc e tal. Para completar a curiosidade, fui a uma agência de turismo e fingi estar interessado em um passeio a Fortaleza. E vi que, em relação ao Nordeste, a propaganda era a maior, em seus cartazes ali expostos. Muito embora já com a minha passagem comprada para Maceió, indaguei ali sobre companhias aéreas, custo e suas respectivas conexões. Ao lado, uma pessoa que me ouviu falar em Maceió, perguntou-me: "Maceió fica no Ceará?"

_ Pronto. Ali ficou caracterizado que para o acreano, o cearense era o nordestino mais conhecido.

Mas, além de Rio Branco, em todas as 27 capitais do Brasil, encontrei um cearense. Justifica a piada da Lua, em relação ao americano que ali fincou sua bandeira, mesmo desobedecendo ao cearense.

E haja história do cearense, que deu vida ao turismo de Fortaleza, de onde também há voos diretos para o exterior.

Irineu Gomes
Enviado por Irineu Gomes em 12/03/2022
Reeditado em 12/03/2022
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