SENTIDO. INTELECTO. AUTOCRACIA. IMPORTÂNCIA DE VIVER.

“Que coisas são esses prazeres espirituais mais altos, que distinguimos dos mais baixos?” Questionava o notável Lin Yutang. Respondia perguntando: “Não são partes da mesma coisa, não se enraízam e terminam nos sentidos, não são inseparáveis deles?”

Lecionava esses princípios ligados, em seu livro “A Importância de Viver”. Façamos uma analogia de nossos prazeres, da mente e do espírito, daqueles que achamos os mais altos, para vermos até que ponto se encontram vitalmente relacionados com nossos sentidos. Estariam mais do que com nosso intelecto?

Os prazeres maiores do espírito, literatura, arte, música, religião e mesmo filosofia popular, de certa forma, estão distantes do papel do intelecto. Quantos vão às mostras, museus, sem conhecerem fatura em pintura ou escolas da escultura e suas mudanças? É o sentido que recolhe a beleza.

Mas ninguém tem o direito de nos retirar essas liberdades!!!!

Esse ligame do sentido, do sensório com o intelecto, tem um inicio para ser deflagrado, e assim vai ser cuidado, amanhado, burilado, mas não é “vital” para a percepção sensorial. O sentido é que faz emocionar.

Confúcio ensinava, verbis: “Não é a verdade que torna grande o homem, mas o homem que torna grande a verdade”.

Sem o apossamento da verdade universal mínima, conquistada em condutas, se ausentando de desvios e recusando os que cometem o mal, TODOS, fica-se distante das sendas da clareza do pensamento.

Chang Chao, outro notável filósofo, direcionava suas setas do saber: “Só aquele que encara despreocupadamente as coisas com que se preocupam os homens pode preocupar-se com as coisas que os homens encaram despreocupadamente”.

Nesse princípio a ENERGIA VITAL.

Escrevo em alguns espaços, diletantismo e necessidade DOS SENTIDOS. Não podemos permitir nenhuma vontade de dominação ou negativa das instituições republicanas. No Brasil o que assistimos, sejam instituições boas ou não, é o absoluto desrespeito.

Hoje ouvimos a chacina continuada de um novo algoz das vidas humanas, um russo desprezível. Reedita um holocausto. Pura crueldade, torturou e matou por execução trezentos civis na cidade de BUCHA, ucraniana.

Como começa a autocracia? Por atos de desrespeito às instituições; e termina como em BUCHA.

Nenhuma civilização foi completa, o homem é incompleto, precisa chorar para poder rir, como se diz em filosofia simples, com bondade e tolerância de contrapeso, mas vivendo as verdades conquistadas pela humanidade.

Não se pode permitir violência que colida com a ordem pública. Como se vê na conceituação da liberdade de expressão no entendimento de marginais ignaros. Devemos abortar incontinenti seu vestíbulo. Para que o mundo não reprise um Hitler ou um Putin.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 03/04/2022
Código do texto: T7487160
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