A cor do ouro

Quando a noite esconde o tempo entre as estrelas, um andar perdido encontra a paz do amanhecer, do silencioso parto antecipado, que brilha como bússola do dia, na forma de alva filha.

Assim o sol adormecido, parece-me estimulado, no um acordar pela revolta faminta, de pássaros em árvores escondidas.

Ah a aurora, tão fresca! Ao trazer os "Cardeais Pontos”, me põe em lágrimas neste verão de 2022, nossa “Antrofagia de 22” parece-me em trevas, pela revolta feita em guerra, que divide o Oriente do Ocidente, não só como pontos cardeais.

Assim meus passos, a cada passo vai de encontro a cor celeste do ouro, ouro que antropagicamente seria o lastro do papel moeda, que sabemos ter sido abolido entre os meandros mercantis, como as revoluções proposta pela língua, no arranjo de identidade tão defendida.

Então, bem vindo sol, que me faz ver o crepúsculo do dólar e, um valorizar o Rublo, em um possível dia que amanheceu dourado.

Sol que rega meu sono aqui no ocidente, são as regras…, pois temos nossos heróis, um talvez Abaporu de Tarsila do Amaral, ou Macunaíma do Mario de Andrade.

É que está tão Anárquico o dia, que espero que a Ucrânia continue independente, assim como um país tampão, ajudando a OTAN a sair das trevas, para todos ouvirem o gorjeio do acordar das aves.

Assim não havendo ouro mais caro, que um belo amanhecer ensolarado, vou dormir este dia esperando que a paz encontre sua evolução no prazer em ver mais um dia amanhecer.

Kiko Pardini
Enviado por Kiko Pardini em 04/04/2022
Código do texto: T7488176
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