"EQUILÍBRIO" Crônica de: Flávio Cavalcante

EQUILÍBRIO

Crônica de:

Flávio Cavalcante

Viver a vida em harmonia, precisa ter equilíbrio no corpo e na mente. De fato vivemos neste mundo numa corda bamba. Uma corda que balança constantemente pra lá e pra cá. Manter o equilíbrio é mais que uma necessidade para podermos se manter em linha reta e este exercício é de primordial importância para a vida, tanto material como espiritual.

É bem verdade que tudo em torno de nós é movido por este requisito. "EQUILÍBRIO". A própria terra é movida pelo equilíbrio de todo um sistema.

Entre o bem e o mal há um equilíbrio de um não ultrapassar as leis do outro. Há psicólogos que a acreditam que se houver equilíbrio, todo motor funciona corretamente, a roda gigante gira no tempo certo e com isto não há erro, acontecendo também com a nossa mente.

O equilíbrio é uma corrente com todos os dentes de sua engrenagem, unidos um ao outro, numa perfeita harmonia.

Tudo na vida precisa de equilíbrio para andar em harmonia. A escola da vida nos dá este embasamento. Alguém já parou pra pensar se o nosso criador não pusesse um equilíbrio na procriação o que seria deste mundo? Não precisa ser gênio para termos um embasamento do caos que isto poderia ocorrer. O equilíbrio se faz necessário em todos os campos da nossa existência.

Alguns estudioso perceberam que o equilíbrio do homem está em manter sua mente sempre funcionando, para que aja uma harmonia nos demais órgãos responsáveis pela nossa sobrevivência.

Em palestras e pesquisas, estes estudioso chegaram à conclusão que a simples preocupação de saber que o indivíduo tem uma conta no final do mês para pagar, isto já gera uma certa preocupação de buscar recursos para sanar este débito, havendo aí um equilíbrio mental. Esta preocupação de manter sua vida em ordem, automaticamente faz com que a harmonização do corpo e mente trabalhe lado a lado.

É comum vermos nos tempos atuais muitos problemas de solidão e depressão, coisas que nos tempos de outrora, não conhecíamos essas enfermidades, visto que a nossa mente vivia em total ocupação com brincadeiras com nossos colegas na rua em que morávamos. Não vivíamos grudados em celulares como nos tempos atuais, onde a individualidade é total e a mente é paralisada e atrofiada em bate-papos silenciosos, sem coragem até para escrever as palavras com seus conteúdos normais, se resumindo às abreviações, muitas vezes errôneas, havendo aí um desequilíbrio no setor das emoções.

Flávio Cavalcante