VIVEMOS COMO?

Vivemos como? Bem para nossa visão de mundo com suas realidades, ou na “brisa”, ocupado com uma desocupação coletiva que teima em dar aos seres humanos sempre o pior?

Um grande mestre, Paramahansa Yogananda ensinou o que todos sabemos e não colocamos em prática: “Não desperdice seu tempo com coisas vãs. Um grande número de pessoas se ocupa com atividades inconsequentes. Se você lhe pergunta o que tem feito, geralmente dizem: Oh, tenho estado atarefado o tempo todo! Porém, mal se lembram com o que estiveram ocupados” São assim os que tratam de política e, principalmente, os políticos. Essa é a tônica, o discurso que desserve, pois nada muda. É preciso se ocupar de objetivo melhor; nosso interior.

São esses contornos como o deleite de quando fomos crianças. Ocupados/desocupados de coisas fúteis.

Política teria lugar de destaque se cumprisse seus objetivos. Teria forma se respeitasse sua formalidade.

A forma nunca pode ser vazia, a forma incorpora seus fins como a natureza em suas várias matérias. A forma é material, qualquer vazio é imaterial, é assim a política, vazia.

Quem é conhece e sente, sabe o que é. Deus está próximo pela fé, mas também nos atos de sentimento doídos como ocorreu na morte dos mártires e das crianças recentemente mortas de forma tão violenta.

Não se assiste nesses fenômenos de sentimento mero ato de consciência social, mas a presença de Deus. Sabemos que “Deus é”, mas não “O que é”. Mas este “não ser” se mostra sendo, quando sua reprovação é máxima. Esse “matar” é político, e se mata de várias formas. A verdade é correspondência exata com a realidade, mas também com a forma que surge da imaterialidade tornando-se pelo sentimento materializada por multiplicação. A verdade, suprema consciência de entrega do sentimento, é forma quando surge e se articula com gigantesca força.

Domina o pensamento espiritualizado a máxima de que somente no próximo será encontrado o Deus de cada um. Mas esse Deus individualizado faz convergência de encontro para se manifestar nos grandes desvios humanos, e de forma coletiva pelo gesto político.

O mundo é regido pelo fenômeno da causalidade. Não há efeito sem causa anterior.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 03/05/2022
Reeditado em 03/05/2022
Código do texto: T7508391
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