O SONHO DA HUMANIDADE. DEU CERTO? METAVERSO.

Não é descredito, desesperança, mas realidade de uma vida vivendo e observando esse sonho; o reconhecimento do direito como norte social da harmonia.

Um pacto social descumprido; mas tentado desde o início, sem sucesso.

E temos um metaverso desenhado, cogitado, discutido, de difícil operacionalidade.

Ou já não vivemos nele, uma ficção?

Fazer feliz o homem na comunhão material e espiritual. Como? Havia um padrão, há, existe um padrão.

Não nos amamos ao ponto mesmo de egolatria? Temos, porém, o amar ao próximo como a si mesmo. Seria o padrão que traria a felicidade costurada na trama da harmonia aspirada. Mas se não amo ao próximo não amo a mim mesmo?

É uma norma, uma regra não absorvida como reporta a história, trazida pelo mais relevante Homem/Deus, homem histórico, Deus acreditado; Jesus. Seu simbolismo a dor, a Cruz. Mostrou que amava no clímax de se deixar morrer por amor ao próximo. Um salvacionismo pródigo e despojado.

Um ensinamento somente, se não amamos ao próximo não amamos a nós mesmos? Mera relatividade.

O vestíbulo, o passo inaugural de formar o homem a sociedade abrindo mão de liberdades violentas, todas no primitivismo existente, em prol do bem comum, da harmonia, da não crueldade, mediante regras acertadas, não prosperou em projeção nos Estados surgidos.

Filosofias, crenças religiosas , teorias, regências, convenções, reinados, sabedorias e saberes, tudo tornado regras para administrarem a sociedade através de Estados e religiões temporais absolutistas na ampulheta do tempo, espiritualizadas e dominantes, formados conteúdos de várias ideologias, sucumbiram em seus propósitos.

É a história incontestável.

Estaríamos no metaverso tão decantado agora e iniciático, não palpável ainda?

Inegável a não operacionalidade de dimensão incontornável e ainda não permitindo acesso mínimo ao metaverso; altamente dimensionado e complexo. Mas estamos em uma virtualidade pouco percebida e que se apossa de nossos costumes. E não sentimos, uma coonestação silenciosa com outro universo. Aceitamos silentes sem rigorosas reações.

Como dizer que esses Estados garantem direitos? É o inverso, o direito está longe de nosso pleno existir, continua como ideário desde o inicio; meramente ficcional ao meu credo. Letra morta das leis, como línguas extintas

Todos podem ver não só a violenta ação dos Estados contra o direito natural, formalizado em parte, como também os mais mínimos direitos distantes de nossas faculdades, como caminhar com segurança, ter direitos fundamentais de dignidade garantidos, saúde, educação, provisão mediante trabalho ofertado na organização de mercado, previdência.

O metaverso é um espaço virtual que tem por objetivo criar um “mundo paralelo” no qual a maior parte das tarefas do dia a dia possam ser realizadas, e que assim atenda muitas das nossas necessidades de forma simplificada. Estamos em metaverso alternativo ficcional, forçosamente.

Obviamente, essa é apenas uma explicação simplista, pois dentro desse conceito temos, ainda, diversas outras possibilidades, como a interação real com outras pessoas (avatares) e objetos, algo muito parecido com os games, mas com objetivos diferentes. Somos avatares?

A ideia central é ao longo do tempo, viver uma cópia do mundo real, com avatares mais realistas, ambientes customizados mais interativos e lúdicos, além de uma navegação simples para trazer uma boa experiência para as pessoas ao entrarem nesse novo mundo.

Será que nessa irrealidade que vivemos à margem da ortodoxia já não estamos no metaverso. O direito é ficção, quem sabe a marginalização que já vivemos pode ingressar em metaverso futuro de concretude, PARA MELHORAR,

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 23/05/2022
Reeditado em 23/05/2022
Código do texto: T7522153
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