O DESANIMO DO VOLUNTÁRIO ECLESIÁSTICO

Chegam tão animados, cheios de planos...até afoitos ao servir. Derrepente tudo muda. Já é possível observar o desânimo tomar conta e vão saindo.

O que leva tão visível desânimo em quem serve nas igrejas? Talvez as grandes igrejas não passe por isso. Pois tem um trabalho com voluntariado diferenciado.

As pequenas são as que mais sofrem. E se torna claro sua angústia nos olhos e nas palavras duras da liderança.

A maioria das reclamações está nas formas de falar sobre o trabalho, que não é nada animadora. Sempre são recheadas de cobranças como se estes ficassem a disposição dos mesmos.

Outra situação são as burocracias do medo. Se um tiver, que seja o mínimo de potencial ele é rechaçado e muito cobrado no que não é seu dom. Para que seja desvalorizado e perca a dinâmica ministerial.

Em outras, as exigências são tantas que o melhor é se afastar e deixar quem pode com tantos gastos se expor. O que sobrecarrega uns e desanima outros.

O servir que Jesus nos deixou é muito prazeroso. É feito em amor ao que Ele fez por nós, não em troca de bênçãos nem bajulação.

Cada um deve servir por que fomos amados a tal ponto que sentimos a necessidade de retirar do nosso tempo um espaço para doar aos outros.

Mas se ao invés de incentivar você recebe criticas públicas palavras sem ânimo vai sempre haver abandono.

O voluntariado precisa de um cuidado sim. Mesmo que ele vá servir por amor a Cristo ele precisa ser também amado. Quem serve com alegria o faça e quem servido com amor receba.

Quem cuida da do que recebe, se recebe da liderança amor e cuidado o mesmo o fará, senão será um multiplicador de descuidar e desamor.

Em Cristo precisamos sempre estarmos com os olhos fixos, pois o homem ainda não sabe que o que move o outro são incentivo e não duras palavras de peso.

Que cada um de nós estejamos firmes no Senhor para que não venhamos desanimar nos dias maus. E não seja tais atitudes e burocracias eclesiásticas que nos façam perder a fé ministerial.