Algodão doce

Chega um momento na vida em que a gente tem que decidir...por isso que eu não tenho medo de falar coisas irremediáveis.

Eu jogo as coisas fora e ponho um ponto final nas que chegaram ao fim.

Deixo pra trás e não volto mais lá...

Como quando eu carregava comigo cartas amareladas.

E essas cartas traziam uma história que deveria ser pra sempre, mas elas ficaram pesadas por causa das lágrimas que eu derramei sobre elas.

Por isso decidi que era hora de me despedir com um abraço apertado, daqueles que dizem “nunca mais”, porque as traças comeram o eterno.

Então chorei uma lágrima só, mas ela encheu 16 garrafinhas.

Agora eu procuro apenas olhar para frente e fazer planos do tipo “Eu quero que a minha vida pareça um grande algodão doce cor de rosa”. E eu quero isso de verdade...com o mesmo gosto e com a mesma aparência.

Thaysa Moreira de Assis
Enviado por Thaysa Moreira de Assis em 26/11/2007
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