ENÉSIMO AVISO AOS NAVEGANTES

Se funcionasse mesmo, deixaria este texto permanentemente em minha página de FACEBOOK. Como na vida real, é importante a consideração pelo outro. Liberdade não significa invadir o território alheio, forçar propaganda comercial, contabilizar “amigos”, dizer o que bem entende, praticar aquele detestável proselitismo eleitoral ou partidário. Quando eventualmente convido alguém é porque o conheço ou pelo fato de que, após analisar seu currículo e interesses, acho que seria pessoa com alguma afinidade relevante. Geralmente, procuro amigos ou referências de idos tempos ou circunstâncias, com vivências comuns. Igualmente com as muitas amigas. Adoro receber pedidos de amizade de amigos de conhecidos, que demonstrem efetiva afinidade de vida, de gosto ou de naipe literário. Afinal, como escrevo, valorizo muito os leitores do jeito que forem, da idade ou origem que tiverem. Tenho amigos de direita e de esquerda, tanto quanto religiosos, ateus ou de qualquer escuderia. Nem é preciso assinalar que isto aqui não é TINDER ou coisa do gênero. Não desenvolvo papo no Messenger: este também não é um chat de conversação e, com mais de 2.700 amigos – que já é número excessivo, e que procuro limitar - seria loucura se cultivasse esse hábito, que nunca curti, salvo muito eventualmente, com pessoas bastante próximas. Peço escusas. Fico espantado quando me perguntam sobre profissão, estado civil, onde moro, o que demonstra falta de cuidado ao ler o que está claríssimo em meu perfil. Jamais deixo de ler o perfil de quem convido. É como tomar remédio sem prescrição médica ou sem ler a bula. Resumindo, sou duro de convencimento, aposentado, independente, não compro e nem vendo, Gremista, levo a vida que me apraz e evito a política passional e deletéria. Sempre aberto ao diálogo e a novas ideias consistentes, sou chato tanto quanto qualquer um. Sou também da geração que adora Beatles, já fui comunista quando jovem, hoje socialdemocrata, detesto preconceitos; já fui festeiro, aventureiro, inconsequente e bem estudioso. Não tenho ídolos, mas acalento Musas. Considero praticamente todos os “grandes” políticos atuais uma piada, mas jamais me achei “dono da verdade”. A maioria dos que aqui estão muito me honra, mesmo que alguns permaneçam estranhamente inativos. Entendo que todos têm o seu tempo e alguns mesmo já faleceram, permanecendo como homenagem que faço questão de prestar em minha página. Ninguém é obrigado a aceitar este meu modus vivendi ou cartilha existencial.