O LAICO É O ESPOSO DA CADELINHA LAIKA?

Não, mas ainda na infância assim eu pensava! Entendimento que perdurou por muito tempo, até que houvesse a facilidade de acesso aos dicionários mais complexos. Num desses dicionários online, dos tantos disponíveis esta é a definição mais simples:

"A palavra laico vem da expressão grega laos que designava o povo em sentido universal. O termo laos referia-se, portanto, à população, ao povo todo, sem exceção alguma. Passando pelo latim, a mesma expressão grega, derivou igualmente, a palavra portuguesa leigo com o significado de não-clérigo."

Mas enfim, derivando deste conceito os normativos oficiais asseveram que o Estado é considerado laico quando promove oficialmente a separação entre Estado e religião. A partir da ideia de laicidade, o Estado não permitiria a interferência de correntes religiosas em assuntos estatais, nem privilegiaria uma ou algumas religiões sobre as demais.

Mas será que a a tal laicidade pertine somente para não permitir interferências religiosas no Estado e nem privilegiar religiões em detrimento de outras?

- Claro que não, pois além desses dois preceitos, que já estão sendo desrespeitados passivamente, temos a possibilidade de que alguns lideres religiosos possam igualarem-se a vales transporte ou sanduiches, meios que eram trocados por votos em tempos não muito distantes.

Quando um líder desses consegue convencer fiéis a doarem seus trocadinhos e voltarem caminhando às suas casas, pois deuses os recompensarão, não estamos muito longe de que os votos em determinado candidato sejam intermediados por uma cadeira no céu!

Urge que a Constituição seja respeitada, não para por em liberdade criminosos, mas para que agentes públicos não misturem o que é público com o que é do demônio, sim, isto mesmo do demônio, pois quando a religião se mistura com o crime ela se afasta de Deus!