NARCOTRÁFICO

Posso até estar enganado, mas até que se prove em contrário, acredito que os governantes de todos os países exportadores de narcóticos, naturais ou químicos, são sócios dos produtores e, como profetizou Dom Pablo Escobar (o maior traficante do mundo) “enquanto houver consumidor, o narcotráfico existirá” sendo, portanto, o mercado mais fiel e lucrativo que existe.

Coca e maconha precisam ser cultivadas e essas plantas, como qualquer cultura vegetal, demandam tempo para crescer e produzir seus frutos além de terreno aberto onde possam receber a luz do sol.

Temos tecnologia bastante desenvolvida tanto de rastreamento por satélite como acesso por drone independente da presença física do ser humano ou das condições físicas dos terrenos. Então fica a pergunta, por que essas lavouras não são eliminadas?

Claro que é cultural de povos andinos, e organicamente necessário, o uso de folhas de coca por causa da diminuição do oxigênio atmosférico devido à altitude onde os núcleos populacionais estão localizados. Entretanto a quantidade por pessoa se limita a preparar um “charuto” que colocado na boca é mascado aos poucos ou no preparo de infusão, portanto apenas um pé seria bastante para fornecer esse volume de folhas por residência.

Se não houvesse interesse oficial na produção da pasta básica e no comércio ilegal mundo a fora, todo excedente de produção seria incinerado e o terreno utilizado na produção de alimentos que os arautos do apocalipse vivem apregoando que vai faltar.

Quando isso vai acontecer eles não dizem nem fazem o mesmo alarde para utilização total dos alimentos e que se evite o desperdício de 40% de tudo o que é produzido na atualidade. Alimentos in natura ou dentro da validade são levados ao lixo numa demonstração inequívoca de que o que falta para erradicar os bolsões de miséria e fome no mundo são políticas de aproveitamento e distribuição.

Por outro lado, há o interesse em manter a população sob controle e obediente que são coisas que a esquerda já demonstrou que sabe fazer muito bem.

Os cultivos da maconha para produção de medicamentos de efeito neurológico, podem e devem ser mínimos e controlados assim como quaisquer outros insumos vegetais da indústria farmacêutica.

Há também que se considerar que as fibras têxteis a partir do cânhamo já foram substituídas pelas fibras derivadas de petróleo, bem mais baratas e menos trabalhosas para se produzir.

Quanto as drogas sintéticas, basta fechar os laboratórios produtores e punir com prisão perpétua os seus dirigentes.